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Economia será estimulada com política monetária–Mantega

Por Da Redação
1 jun 2012, 12h59

Por Frederico Rosas

SÃO PAULO, 1 Jun (Reuters) – O governo vai estimular o crescimento econômico brasileiro mais por meio de política monetária do que fiscal, e os investimentos vão mostrar recuperação no segundo semestre. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, isso será importante para fazer a atividade econômica voltar a crescer.

“O governo não tem necessidade de afrouxar a meta fiscal para estimular a economia…O Brasil dá segurança para os investidores porque a nossa situação fiscal é sólida”, afirmou Mantega a jornalistas ao comentar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre do ano.

“É melhor continuarmos usando medidas de estímulo monetário”, acrescento ele.

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A meta cheia de superávit primário -economia feita para pagamento de juros- do governo neste ano é de 139,8 bilhões de reais. Nesta semana, o Banco Central reduziu a Selic de 9 para 8,50 por cento ao ano, menor nível histórico.

Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira que o PIB cresceu apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre deste ano, quando comparado com o quarto trimestre de 2011. Em relação ao mesmo período do ano passado, a expansão foi de 0,8 por cento.

Mantega disse ainda que, a partir do segundo trimestre, a economia brasileira já está acelerando e que, neste período, será vista uma expansão acima da registrada entre janeiro e março passados. Para ele, a atividade estará com taxa anualizada de crescimento na segunda metade do ano de 4 a 4,5 por cento.

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O ministro disse ainda que o país, mesmo com a crise internacional, continua favorável para atrair investimentos. No trimestre passado, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) recuou 1,8 por cento sobre o quarto trimestre de 2011 e, segundo Mantega, foi afetada justamente pelas turbulências externas.

Mantega disse ainda que é importante estimular o mercado de crédito no país e reforçou que os bancos públicos continuarão reduzindo os juros e os spreads bancários -diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetivamente cobrada ao consumidor final- caso as instituições privadas não fizerem

“O principal fomento da economia é reduzir juros e spreads”, afirmou ele.

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Mantega disse ainda que o crescimento da economia no primeiro trimestre só não foi maior porque a agricultura teve desempenho fraco. Por outro lado, ressaltou que o crescimento da indústria de transformação é um resultado positivo.

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