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Economia na Espanha se deteriora e bolsas na Europa caem

Por Da Redação
30 abr 2012, 14h29

Por Patrícia Braga

Londres – A bolsa de Lisboa fechou em alta nesta segunda-feira, diferentemente de suas parceiras europeias, que encerram o dia em queda, puxada por notícias de deterioração na economia da Espanha e pelas pressões provocadas pelos indicadores dos Estados Unidos. Os negócios foram afetados pela fato de o Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha no primeiro trimestre ter confirmado que o país está em recessão, enquanto o rebaixamento de vários bancos espanhóis pela S&P alimentou o tom negativo.

Além disso, os dados sobre a renda e os gastos pessoais nos EUA vieram em linha com as expectativas, reforçando o ligeiro tom enfraquecido dos números do PIB divulgados na sexta-feira, ao mesmo tempo que o índice dos gerentes de compra do setor de manufatura do Instituto para Gestão de Oferta (ISM) de Chicago para abril não aliviou a preocupação com o enfraquecimento da economia dos EUA. O índice Stoxx Europe 600 terminou a sessão com queda de 0,7%, aos 257,28 pontos, interrompendo quatro dias de ganhos. O índice caiu 2,3% desde o final de maio.

Em Portugal, o índice PSI subiu 1,24%, na contramão de suas parceiras na Europa. Nesta segunda-feira, o governo português aprovou um plano orçamentário estratégico para os próximos quatro anos que inclui limites aos gastos e, conforme esperado, compromete-se com metas de déficit orçamentário para o próximo ano. O índice PSI 20 fechou o mês em queda de 5,81%.

Em Madri, o índice IBEX-35 caiu 1,9%, a 7.011 pontos, após os dados terem mostrado que o país entrou em recessão técnica, salientando as persistentes preocupações com a crise de dívida da zona do euro. Os dados mostraram que o PIB da Espanha no primeiro trimestre de 2012 registrou contração de 0,3%, e embora tenha ficado acima da estimativa, de contração de 0,4%, do Banco Central, isso foi suficiente para espantar os investidores. As ações dos bancos caíram, após a S&P ter rebaixado vários deles, o que era amplamente esperado. As ações do Banco Santander recuaram 2,5%. O índice registrou queda brutal de 12,4% em abril e de mais de 18% desde o começo do ano.

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Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX caiu 0,6%, fechando a 6.761,19 pontos, após os dados desapontadores do PMI de Chicago, disseram os traders. As ações da Adidas foram o ponto alto em Frankfurt, com ganhos de 5,3%, após a empresa ter registrados ganhos acima do esperado para o primeiro trimestre do ano e elevado sua projeção para o ano todo. Para o mês de abril, a queda do índice foi de 2,7%.

Em Londres, o índice FTSE caiu 0,7%, a 5.737,78 pontos, terminando o mês deprimida pelos baixos volumes e incertezas que rondam o rebaixamento pela S&P de vários bancos espanhóis e pelo fato de economia do país ter entrado em recessão no primeiro trimestre de 2012. Com esse cenário, crescem as preocupações de que a Espanha possa precisar pedir ajuda internacional para se manter solvente. Além disso, os dados dos EUA vieram mais fracos do que o esperado. A Aberdeen Asset Management teve alta de 3,5% após resultados acima do esperado, enquanto a Randgold Resources caiu 3,4%, após o Nomura ter reduzido sua recomendação às ações da empresa. O índice fechou o mês em queda de 0,5%.

Em Paris, a CAC-40 fechou em queda de 1,6%, a 3.212,80 pontos. OSociété Générale registrou queda de 1,7%, as ações do Credit Agricole queda de 0,8% e o BNP Paribas queda de 2,2%. O índice encerrou o mês de abril em queda de 6,2%. As informações são da Dow Jones

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