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Economia mais fraca não afetará crédito, segundo Febraban

Crédito imobiliário para pessoa física continuará impulsionando expansão

Por Da Redação
25 out 2011, 11h10

Um levantamento da Febraban apontou projeção de alta de 16% para as operações de crédito da carteira total do Sistema Financeiro Nacional este ano

Nem mesmo o ritmo mais intenso de desaquecimento na economia impedirá o crédito no Brasil de continuar a operar em patamares elevados. A avaliação é do vice-presidente executivo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Wilson Roberto Levorato. Para ele, as revisões para baixo do mercado financeiro nas estimativas de alta do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, para este ano e para o ano que vem, não impedirão a continuidade de taxas de crescimento do crédito na ordem de dois dígitos ao ano.

Levantamento de setembro da Pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e de Expectativas de Mercado apontou projeção de alta de 16% para as operações de crédito da carteira total do Sistema Financeiro Nacional (SFN) este ano. Para 2012, as estimativas são de uma alta de 15,1%. Em 2010, o crescimento das operações foi de 20,5%, segundo a mesma pesquisa.

Para o vice-presidente da Febraban, o crédito cresceu de forma significativa. Mas ele observou que o crédito no Brasil ainda representa 47% do PIB, um patamar muito baixo do registrado em outros países em desenvolvimento. “O Brasil ainda não chegou a 50% de crédito no PIB. Então temos um potencial de crescimento”, avaliou.

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Uma das fontes que impulsionarão a continuidade de avanço de dois dígitos no crédito serão as operações para pessoa física, principalmente com o crédito imobiliário. “Em financiamento imobiliário, estamos hoje com 4% do PIB. Isso é simbólico perto de outros países do mundo”, avaliou.

O executivo foi taxativo ao rechaçar qualquer possibilidade de que, atualmente, o país poderia estar vivendo uma “bolha” no setor de crédito. “Esta dúvida, que existia, não existe mais. Fornecemos ao mercado internacional todas as análises que temos, de todas as classes de renda, que provam que temos possibilidade de endividamento, principalmente no longo prazo”, afirmou.

(Com Agência Estado)

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