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Dólar cai e bolsa renova máxima no ano após Fed e melhora em rating

Analistas ponderam que mercado acertou aumento dos juros e expectativa para os próximos meses

Por Felipe Erlich Atualizado em 26 jul 2023, 18h10 - Publicado em 26 jul 2023, 17h53

O dólar fechou esta quarta-feira, 26, na menor cotação do ano, de 4,728 reais, em queda consolidada em meio à deliberação sobre juros nos Estados Unidos e a melhora no rating do Brasil pela agência de risco Fitch. Tendo perdido quase 0,5% de seu valor ao longo do dia, a moeda americana está em seu menor patamar desde abril de 2022. Nos EUA, o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, optou por elevar a taxa de juros local em 0,25 ponto percentual. 

O Ibovespa chegou a sua quinta alta consecutiva nessa quarta. O principal indicador da bolsa brasileir avançou 0,45%, aos 122.560 pontos, no maior patamar de fechamento desde o pregão de agosto de 2021.

Uma perspectiva de mais elevações nos juros dos EUA tende a valorizar o dólar, pois gera um aumento na atratividade de investimentos em renda fixa no país norte-americano. Contudo, o último comunicado do Fed faz o mercado crer ainda menos na possibilidade de múltiplas altas adicionais no curto prazo. A alta de 0,25 ponto percentual nos juros americanos promovida nesta quarta deve ser uma das últimas — se não a última — deste ciclo de aperto promovido pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano. 

Analistas pontuam que o “roteiro” que haviam imaginado foi seguido praticamente à risca pelo Fed. “O maior destaque foi a falta de destaque, o que sugere um Fed estável, deixando sua política agir na economia com suas defasagens”, diz Daniel Cunha, estrategista-chefe da BGC Liquidez. Além da elevação de 0,25 ponto percentual na taxa referencial de juros, o mercado também esperava que a autoridade monetária deixasse a porta aberta para ao menos mais uma alta nos próximos meses, condicionada a indicadores econômicos a serem acompanhados — exatamente o que foi sinalizado por Jerome Powell, presidente do órgão, em coletiva de imprensa.

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“A inflação americana está muito mais baixa do que antes, muito próxima da meta do Fed. O ciclo de aperto monetário está no fim. Powell está mantendo o discurso de que as próximas decisões serão condicionadas por mais análises de dados, ele vai continuar sendo escorregadio”, diz Alex Lima, estrategista da Guide Investimentos.

Lima lembra também que a própria linguagem do comunicado emitido pelo Fed nesta quarta é muito semelhante ao da deliberação anterior. Ambos os analistas acreditam que o aumento de juros desta quarta deve ser o último desse ciclo monetário, mas é cedo para cravar a previsão.

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