Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dólar tem 3ª alta seguida com temores sobre Grécia

Por Da Redação
8 Maio 2012, 17h22

Por Silvana Rocha

São Paulo – O dólar subiu nesta terça-feira, pela terceira sessão seguida, pressionado pelo clima externo negativo gerado por incertezas políticas na Grécia que ameaçam a implementação do plano de austeridade fiscal e podem levar o país a abandonar a moeda única, o euro. Durante a manhã, parte da valorização da moeda norte-americana também refletiu compras de investidores estrangeiros, que saíram da Bovespa rumo ao dólar visando remessas ao exterior.

Contudo, o avanço da divisa até R$ 1,9420 no fim da sessão matutina atraiu exportadores à venda de moeda e essas entradas de recursos mais do que compensaram as saídas registradas mais cedo, deixando o fluxo cambial positivo na sessão. Desse modo, o cupom cambial de curto prazo caiu, porém, o dólar sustentou-se em campo positivo, em linha com o comportamento da moeda lá fora.

O dólar à vista encerrou a R$ 1,9370 (+0,83%) no balcão – valor mais alto desde 14 de julho de 2009 (de R$ 1,9690). O desempenho elevou o ganho da divisa neste mês para 1,63% e, no ano, para 3,64%. Na BM&F, o dólar spot também terminou valendo R$ 1,9370 (+0,75%). O giro financeiro total até 16h50 somava US$ 1,657 bilhão (US$ 1,619 bilhão em D+2).

Continua após a publicidade

No mercado futuro, no mesmo horário, o vencimento de dólar para junho de 2012 subia 0,96%, a R$ 1,9480, concentrando um giro de US$ 17,633 bilhões, de um total de US$ 17,681 bilhões movimentados com apenas dois vencimentos.

Com os ingressos de recursos superiores às saídas hoje, o cupom cambial para junho de 2012 caiu no fim da sessão para +0,41%, ante taxa de +0,62% pela manhã. “O fluxo inicial negativo foi amparado por compras de estrangeiros e bancos e não de importadores”, disse um operador de tesouraria de um banco.

Após quatro semanas de ajustes de baixa dos juros, a reversão desse movimento hoje, com elevação de toda a curva a termo, em ajuste ao IGP-DI de abril acima do esperado, teve impacto parcial sobre os negócios com câmbio. Com o exterior atraindo as atenções, os agentes financeiros relevaram o movimento dos juros domésticos, já que, apesar da alta da inflação, o mercado ainda precifica a Selic em 8% no fim deste ano. Se essa perspectiva mudar e os juros futuros persistirem em alta, poderá haver influência na formação de preço do dólar nos próximos dias.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.