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Dólar sobe a R$ 3,77 influenciado por cenário externo; bolsa fecha estável

Dados positivos da economia dos Estados Unidos diminuíram a expectativa dos investidores por corte de juros no país

Por Da Redação
Atualizado em 16 jul 2019, 19h30 - Publicado em 16 jul 2019, 18h04

O dólar fechou em leve alta de 0,4%, cotado a 3,77 reais na venda nesta terça-feira, 16, após dados positivos da economia americana diminuírem a expectativa dos investidores por cortes nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA). Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, ficou no zero a zero (0,0%) aos 103.775 pontos.

Sem calendário da reforma da Previdência, que deve ser votada — em segundo turno — no plenário da Câmara dos Deputados no dia 6 de agosto, os mercados continuam seguindo o movimento externo.

Nesse sentido, o dia foi de divulgação de dados econômicos pelos Estados Unidos. O Departamento de Comércio do país informou que as vendas no varejo subiram 0,4% em junho. A expectativa era de crescimento em torno de 0,1%. Além disso, a produção manufatureira subiu no mês passado, em 0,4%, acima dos 0,2% esperados pelos economistas.

Os dados positivos diminuíram o humor dos investidores quanto a possíveis cortes de juros pelo Fed, em reunião que ocorrerá nos dias 30 e 31 de julho. Existe uma expectativa grande de que ocorra a primeira redução nos juros em dez anos. Atualmente, a taxa no país está entre 2,25% e 2,5%.

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A pressão para uma queda vem inclusive do presidente do país, Donald Trump, que enxerga na medida uma boa alternativa para melhorar o desempenho da economia americana, em meio a tensões comerciais com a China e sinais de desaceleração do crescimento global. Para os investidores brasileiros, juros mais baixos devem significar a entrada de capital no Brasil.

 

Nas últimas semanas, declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, animaram o mercado. Em discurso no Congresso dos EUA no dia 11, por exemplo, ele disse que vai “agir conforme apropriado” para defender a economia, o que foi entendido como mais um sinal de redução.

Além do Fed, analistas afirmam que o movimento de alta no câmbio nesta terça também é resultado de um processo normal de realização de lucros. “Acho que o mercado estava assimétrico. Muitas notícias positivas da Previdência haviam sido colocadas nos preços. Então é natural o ajuste lá fora, num período sem notícias aqui, gerar uma correção leve aqui também”, disse Paulo Celso Nepomuceno, estrategista da Coinvalores.

(Com Reuters)

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