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Dólar sobe 1,8% e atinge maior cotação desde 2005

Moeda norte-americana fechou em 2,56 reais diante das expectativas da política econômica do novo governo Dilma

Por Da Redação
6 nov 2014, 18h09

O dólar subiu mais de 1,8% ante o real nesta quinta-feira, avançando pelo quinto pregão consecutivo, e renovou a máxima de fechamento em nove anos e meio, ainda refletindo o quadro de incertezas sobre o futuro da política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. A moeda norte-americana subiu 1,82%, a 2,5607 reais, acumulando alta de 6,35% nos últimos cinco pregões. É a maior cotação da moeda desde abril de 2005.

Investidores querem mais detalhes sobre como será gerenciada a política econômica, sobretudo a fiscal, criticada por ser excessivamente expansionista e pouco transparente. Pela manhã, o Banco Central afirmou em da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que a política fiscal deve rumar para a neutralidade, o que desagradou investidores. Os mercados também querem saber quem será o próximo ministro da Fazenda, no lugar de Guido Mantega – e essa pergunta não deve ser respondida tão cedo, após Dilma afirmar, na véspera, que só anunciará o nome do novo ministro após a reunião do G20, que acontece em15 e 16 de novembro.

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Bolsa – A Bovespa teve a segunda queda seguida nesta quinta-feira, com investidores aproveitando para embolsar lucros, enquanto esperam por um eventual reajuste dos preços dos combustíveis pela Petrobras e o anúncio da futura equipe econômica de Dilma. O Ibovespa recuou 1,98%, para 52.637 pontos, depois de fechar em queda de 1,26% na quarta-feira. O giro financeiro do pregão foi de cerca de 6,6 bilhões de reais.

Investidores aguardam nova reunião do Conselho de Administração da Petrobras no dia 14, quando serão avaliadas as demonstrações financeiras da estatal, que pode definir eventual reajuste dos combustíveis. Em comunicado na quarta-feira, a estatal disse que a orientação do Conselho tem sido pela manutenção dos níveis de preços da gasolina e do diesel e reiterou que até o momento não há data ou percentual definidos para reajuste no preço.

(com agência Reuters)

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