Dólar bate R$ 4,18 com pressão externa e tensão eleitoral
Às 10h50, a moeda americana era vendida a R$ 4,16, valorização de 0,197%. Nesta quarta-feira, a cotação chegou a R$ 4,18
O dólar continua sendo negociado em alta pressionado pelo conturbado ambiente eleitoral brasileiro e pelas crises econômicas enfrentadas pela Argentina e África do Sul.
Às 10h50 a moeda americana era vendida a 4,16 reais, valorização de 0,197% em relação ao dia anterior. Nesta quarta-feira, chegou a 4,18 reais, bem no início do pregão.
O diretor da Corretora Mirae, Pablo Spyer, disse que o dólar está estressado porque moedas emergentes, como o rand sul-africano, estão se desvalorizando frente ao dólar.
“Os mercados emergentes continuam sendo machucados pelos investidores, que estão batendo em retirada e desvalorizando as moedas”, disse Spyer.
A África do Sul entrou em recessão no segundo trimestre pela primeira vez desde 2009, em um golpe para os esforços do presidente Cyril Ramaphosa de reanimar a economia após uma década de estagnação.
A agência de estatísticas da África do Sul informou que a economia se contraiu 0,7% no segundo trimestre, diante de declínios nos setores de agricultura, transportes e varejo.
No cenário interno, a eleição continua pressionando o dólar. O mercado espera a definição do quadro, com ou sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no pleito. Mesmo depois da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que indeferiu o registro da candidatura, o PT entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) para manter o petista como candidato do partido.
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