Dólar fecha maio em R$ 3,73, com maior alta mensal desde setembro de 2015
Cenário doméstico ganhou força, com a greve de caminhoneiros expondo a fragilidade do governo e das contas públicas

Embora tenha fechado esta quarta-feira, 30, praticamente estável, o dólar deu novo salto em maio, apesar da atuação do Banco Central no mercado, encerrando o mês com a maior elevação ante o real desde setembro de 2015, encostado em 3,75 reais.
Se a política monetária americana predominava no horizonte dos negócios no início do mês, o cenário doméstico ganhou força nas últimas semanas, com uma greve de caminhoneiros expondo a fragilidade do governo e das contas públicas, além de antecipar a instabilidade eleitoral.
O dólar fechou nesta quarta-feira com leve baixa de 0,07% a 3,7367 reais na venda, acumulando em maio elevação de 6,66%, a maior alta percentual desde setembro de 2015, quando a moeda ganhou 9,33% ante o real.
Na mínima desta quarta-feira, a moeda marcou 3,6868 reais e, na máxima, 3,7684 reais.
O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira fechou esta quarta-feira com valorização de 0,9%, aos 76.753,61 pontos. Os papéis preferenciais da Petrobras registraram queda de 1,66% no pregão.