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Dólar cai com expectativas sobre EUA e China

Possível adiamento na alta de juros nos Estados Unidos e intervenção do governo no gigante asiático motivam queda da moeda americana

Por Da Redação
16 set 2015, 12h37

O dólar abriu em queda frente o real, acompanhando outras moedas emergentes em meio a um dado de inflação pior que o esperado nos Estados Unidos, que sustenta apostas no adiamento da alta de juros pelo banco central americano. A queda da moeda também é embalada por dados favoráveis das bolsas asiáticas, com um salto de quase 5% nesta quarta-feira em meio a suspeitas de intervenção do governo de Pequim. Às 12h09, a divisa americana caía 0,61%, a 3,8390.

Nos EUA, o índice de inflação ao consumidor (CPI) caiu 0,1% em agosto ante julho, pior que a previsão de estabilidade. A grande expectativa nos mercados de moedas é pela decisão do Federal Reserve para os juros em reunião que começa nesta quarta e termina no dia seguinte. A presidente da instituição, Janet Yellen, dará entrevista na quinta, depois do encontro.

De acordo com operadores, o dólar deve subir se o Fed elevar a taxa de juros e, caso a instituição não altere a taxa atual, a moeda americana pode recuar em resposta. Entretanto, alguns analistas afirmam também que a possível queda não durará muito, pois o Fed ainda pretende elevar a taxa de juros, independente do momento.

Na China, o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 4,98% para 3.309 pontos, enquanto o índice de Xangai teve alta de 4,91%, para 3.152 pontos. Pequim está tentando elevar seus mercados de ações debilitados, que tiveram perdas de cerca de 40% desde meados de junho, convocando o seu chamado “time nacional” de bancos, fundos e corretoras ligadas ao governo para comprar ações.

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Brasil – Apesar do alívio vindo do exterior, os agentes financeiros se mantêm na defensiva, o que se reflete no baixo volume de operações, enquanto aguardam novidades na esfera política em relação ao pacote fiscal do governo de cerca de 66,2 bilhões de reais.

A percepção é de que o conjunto de medidas, sobretudo a proposta de recriação da CPMF, enfrenta resistência no Congresso, o que ampara o receio de não cumprimento da meta de superávit primário de 0,7% do PIB em 2016 e o risco de um segundo rebaixamento do Brasil ao grau especulativo.

Nesta quarta, governadores se reúnem em Brasília para avaliar o impacto das medidas de austeridade fiscal anunciadas pelo governo e tentar chegar a um consenso em relação ao valor da CPMF que vão reivindicar ao Congresso.

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(Com agências)

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