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Dilma contesta presidente do PT: ‘O ministro Levy fica’

Segundo a presidente da República, opinião de Rui Falcão, que defendeu saída do ministro da Fazenda se política econômica não mudar, 'não é a opinião do governo'

Por Da Redação
18 out 2015, 12h59

Em entrevista concedida na tarde deste domingo em Estocolmo, na Suécia, a presidente Dilma Rousseff reiterou a permanência de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, classificou os rumores sobre sua saída do governo de “especulação” e disse que a opinião do presidente do PT, Rui Falcão, não é a opinião do governo. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Falcão disse que Levy deve deixar o cargo se não mudar os rumos da política econômica.

“O presidente do PT pode ter a opinião que ele quiser. Mas não é a opinião do governo”, contestou Dilma. “Se eu disse que não é a opinião do governo, o ministro Levy fica”, declarou a presidente.

A garantia de que Levy permanece no comando do Ministério da Fazenda foi feita na primeira entrevista de Dilma após a reunião realizada em Brasília na sexta-feira, quando cresceram os rumores sobre a suposta saída do ministro. Irritada com as perguntas sobre o assunto, a petista quis colocar um ponto final nas questões sobre o tema. “Ele (Levy) não está saindo do governo. Ponto. Eu não trato mais desse assunto”, afirmou. “Qualquer coisa além disso está ficando especulativo. Vocês não farão especulação a respeito do ministro da Fazenda comigo.”

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A presidente disse também que o assunto não foi discutido na reunião de sexta em Brasília, que teve participação de Levy, do chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. “O que nós conversamos na sexta-feira foi sobre quais serão os próximos passos e qual é a nossa estratégia no sentido de que se aprovem as principais medidas (do pacote que deverá promover) do equilíbrio fiscal”, reafirmou, assegurando que “não se tocou no assunto” demissão.

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Dilma ainda garantiu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não solicitou a substituição do ministro da Fazenda. O nome do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles seria o seu favorito. “Ele nunca me pediu nada (a respeito). O presidente Lula, quando quer alguma coisa, não tem o menor constrangimento de falar comigo.”

Demonstrando impaciência, a presidente ainda voltou a criticar as “especulações” em torno dos rumores da eventual saída do ministro Joaquim Levy. “As pessoas que estão no meu ministério hoje, eu espero que vão até o final do meu mandato. É essa a visão geral”, argumentou. “O resto é tentativa errada de especulação, porque cria instabilidade, cria tumulto.”

(Com Estadão Conteúdo)

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