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Desemprego recua e Brasil encerra 2019 com 11,6 milhões sem ocupação

É o segundo ano consecutivo que a taxa cai; informalidade puxa retomada, mas 4º tri tem aumento de contratação com carteira

Por Larissa Quintino Atualizado em 31 jan 2020, 09h28 - Publicado em 31 jan 2020, 09h04

Pelo segundo ano seguido, a taxa de desemprego no Brasil caiu. No trimestre encerrado em dezembro do ano passado, a taxa de desocupação recuou para 11%, totalizando 11,6 milhões de pessoas sem emprego. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve redução de 520 mil pessoas desocupadas, quando a taxa ficou em 11,6%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O aumento da informalidade foi o grande motor para a — ainda lenta — retomada nos empregos. Na média de 2019, 12,6 milhões de pessoas ficaram sem emprego (taxa de 11,9%).  A soma dos trabalhadores sem carteira assinada (trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar) – atingiu 41,1% da força de trabalho, o equivalente a 38,4 milhões de pessoas, o maior contingente desde 2016, apesar da estabilidade em relação a 2018.

 

No ultimo trimestre do ano, entretanto, houve uma expansão no número de trabalhadores contratados com carteira assinada. Segundo o IBGE, o aumento de 1,8% no contingente de empregados no setor privado com carteira assinada, em relação ao trimestre anterior, atingindo 33,7 milhões; enquanto o número de trabalhadores sem carteira assinada permaneceu estável, com 11,9 milhões. No confronto com o trimestre de outubro a dezembro de 2018, houve expansão de 2,2% no número de trabalhadores com carteira (acréscimo de 726 mil pessoas); e de 3,2%, no de trabalhadores sem carteira representando um adicional estimado de 367 mil pessoas.

“Ainda que o crescimento no quarto trimestre seja um dos maiores da série, o quantitativo de 33,7 milhões, ainda é cerca de 3 milhões inferior ao recorde da série, alcançado em 2014, quando foram registrados 36,7 milhões”, destaca Adriana Beringuy, analista da Pnad Contínua.

A taxa de informalidade atingiu 41% no quarto trimestre, compreendendo um contingente de 38,4 milhões de pessoas. A categoria por conta própria, com 24,6 milhões de pessoas, ficou estável no último trimestre. Na comparação com o último trimestre de 2018, houve elevação (3,3%), representando um adicional estimado de 782 mil pessoas.

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Os grupos de atividades que tiveram aumentos no contingente de ocupados na comparação com o trimestre anterior foram: comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,1%, ou mais 376 mil pessoas); alojamento e alimentação (3,3%, ou mais 179 mil pessoas); e outros serviços (3,0%, ou mais 151 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,1%, ou menos 178 mil pessoas).

Na comparação com o trimestre de outubro a dezembro de 2018 foi observado aumento na indústria (3,3%, ou mais 388 mil pessoas); alojamento e alimentação (5,2%, ou mais 282 mil pessoas); e outros serviços (4,5%, ou mais 221 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

 

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