Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Déficit da c/c reflete continuidade de crescimento

Por Da Redação
24 jan 2012, 11h11

Por Fernando Nakagawa e Adriana Fernandes

Brasília (AE) – O chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, Tulio Maciel, avaliou que o déficit da conta de transações correntes do Brasil com o exterior em 2011, quando registrou o maior saldo negativo da história, refletiu a continuidade do crescimento da economia brasileira, que demandou mais bens de consumo e de serviços vindos de outros países.

Ao comentar o resultado, Maciel destacou que em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o déficit em termos históricos (de 2,12%) foi “normal”. Segundo ele, as contas externas mostraram “mês a mês” déficits significativos, mas ponderou que o resultado negativo das contas externas foi “plenamente” financiado pelo ingresso de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED), que mostraram fluxos “expressivos e contínuos”.

Para o chefe do Depec, o fluxo recorde de IED em 2011 revelou a confiança do investidor estrangeiro nos fundamentos da economia e a expansão do mercado domésticos. “Mostrou confiança na sustentabilidade desses movimentos. São estímulos para o que o investidor estrangeiro aporte no Brasil”, disse. “O financiamento do déficit foi feito com sobra da melhor maneira que ser poderia ser feito”, acrescentou. Ele destacou que esses investimentos contribuíram para o crescimento da economia brasileira.

Oscilação do dólar – O sobe e desce do dólar observado desde agosto do ano passado começa a afugentar os turistas brasileiros das viagens internacionais. Dados apresentados hoje mostram moderação do ritmo de crescimento das despesas no exterior a partir do segundo semestre de 2011.

Continua após a publicidade

“Aquelas taxas de crescimento expressivo do déficit de viagens internacionais observada até agosto apresentou moderação. Para 2012, temos uma perspectiva de comportamento mais moderado”, diz o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel. “O gasto nesse item é bastante sensível à taxa de câmbio, como vimos a partir de agosto. A incerteza econômica também contribui para que brasileiro seja um pouco mais cauteloso”, explicou.

O ano de 2011 terminou com crescimento de 38% no rombo gerado pelas viagens internacionais – isso porque o gasto de brasileiros no exterior é maior que a receita obtida com estrangeiros em turismo no Brasil. Mas o comportamento no segundo semestre, diz Maciel, é completamente diferente. “Em dezembro de 2011, por exemplo, o déficit é ligeiramente menor que o observado um ano antes”, diz. No último mês do ano passado, o déficit de viagens somou US$ 1,114 bilhão, menor que o US$ 1,119 bilhão em dezembro de 2010.

Maciel também chamou atenção para o fato de que os investimentos no segmento de extração mineral já alavancam o gasto do Brasil com o aluguel de equipamentos contratados no exterior. Em 2011, a despesa de US$ 16,669 bilhões é um novo recorde.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.