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Déficit chega a R$ 249 bi em 2023 e dívida sobe para 74,3% do PIB

Dívida pública foi de R$ 8,1 trilhões, 2,7 pontos maior que em 2022; resultado das contas em dezembro foi influenciado pela quitação de precatórios

Por Larissa Quintino Atualizado em 7 fev 2024, 09h28 - Publicado em 7 fev 2024, 09h05

A dívida bruta do Brasil fechou 2023 em 74,3% do Produto Interno Bruto (PIB), uma elevação de 2,7 pontos percentuais em relação ao registrado em 2022. Segundo os dados divulgados nesta quarta-feira, 7, pelo Banco Central, o percentual equivale a 8,1 trilhões de reais.

Essa despesa é calculada com base nas contas do governo federal, INSS, governos estaduais e municipais. O número veio em linha com a expectativa de mercado.

Também foram divulgadas as contas do setor público consolidado, formado por governo federal, estados, municípios e empresas estatais. No acumulado do ano, as contas registraram déficit primário de 249 bilhões de reais, equivalente a 2,3% do PIB. No mesmo período de 2022, as contas públicas haviam registrado um superávit de 126 bilhões de reais.

O déficit primário considera que as despesas superam as receitas, o superávit é exatamente o contrário. A conta não considera o pagamento de juros da dívida pública.

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Precatórios

No mês de dezembro houve déficit de 129,6 bilhões de reais, muito acima dos 11,8 bilhões de reais no mesmo mês de 2022. O Banco Central ressalta que boa parte do valor se deve ao pagamento de precatórios, estimado em 92,4 bilhões de reais. As dívidas com precatórios, rolada do governo anterior com a PEC dos Precatórios, foi paga pela atual gestão  após um acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF).

No mês, o Governo Central e os governos regionais foram deficitários, na ordem, em 127,6 bilhões de reais e 2,9 bilhões de reais, respectivamente, enquanto as empresas estatais tiveram superávit de 942 milhões de reais.

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