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CVM acusa Dilma e mais 16 por irregularidades na refinaria Abreu e Lima

O custo total do projeto da refinaria da Petrobras era de pouco mais de 2 bilhões de reais, mas superou 40 bilhões de reais

Por Reuters Atualizado em 21 dez 2018, 19h15 - Publicado em 21 dez 2018, 19h08

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) oficializou nesta sexta-feira acusação contra dezessete ex-executivos e ex-membros do conselho de administração da Petrobras, incluindo a ex-presidente Dilma Rousseff, por possíveis irregularidades na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

O processo foi aberto em março de 2016 e investiga possível inobservância de deveres fiduciários de administradores. Dilma foi presidente do conselho de administração da Petrobras até 2010, quando era ministra-chefe da Casa Civil.

Além de Dilma, foram acusados executivos que fizeram parte do conselho, incluindo Fábio Colletti Barbosa, Sergio Quintella, Silas Rondeau, Luciano Coutinho, Guido Mantega e Jorge Gerdau, além de ex-executivos estatal, como Sérgio Gabrielli e Maria das Graças Foster, que presidiram a empresa.

Com a construção iniciada em 2008, a refinaria inicialmente previa aportes da petrolífera estatal PDVSA, da Venezuela, mas teve suas obras bancadas inteiramente pela Petrobras. O custo total do projeto era de pouco mais de 2 bilhões de reais, mas superou 40 bilhões de reais, o que chamou a atenção de órgãos de investigação, que apuram denúncias de superfaturamento.

No mês passado, Dilma e o também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ex-ministros das gestões petistas Antonio Palocci e Guido Mantega tornaram-se réus na na Justiça do Distrito Federal pelo crime de organização criminosa por supostos crimes cometidos na Petrobras.

Dilma e outras onze pessoas também são alvo de outra investigação da CVM, aberta em junho, para apurar eventuais irregularidades na Petrobras na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

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Dentro de seu plano de redução do endividamento, a Petrobras tem buscado parcerias em alguns de seus braços de negócios, como o de refino, o que a ajudaria a comprometer menos capital.

A Petrobras é o epicentro de um escândalo de corrupção revelado pela Operação Lava Jato, deflagrada em 2014 e que teve nesta semana sua 57ª fase.

 

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