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Cristina Kirchner faz homenagem a Iván Heyn

Por Da Redação
21 dez 2011, 19h36

Por Marina Guimarães, correspondente

Buenos Aires – O subsecretário de Comércio Exterior da Argentina Iván Heyn, cujo corpo foi encontrado ontem, durante a realização da Cúpula do Mercosul, foi homenageado pela presidente Cristina Kirchner, durante solenidade na periferia de Buenos Aires, nesta quarta-feira. Em sua primeira declaração pública sobre a morte de um dos integrantes de sua comitiva, Cristina o recordou como “um jovem militante e economista popular e brilhante”. Visivelmente emocionada, Cristina relatou como recebeu a trágica notícia e contou algumas passagens da história familiar do economista que tinha 34 anos.

“Ontem foi um dia muito difícil para mim. Senti que ficava sem ar… Ele tinha a idade do meu filho”, desabafou a presidente. “Em 2001 (ano da pior crise Argentina), ele deixou de pertencer à classe média alta para ser um garoto que teve que ir à luta para ganhar a vida”, disse Cristina, referindo-se ao pai de Heyn, cuja empresa entrou em falência e a família teve que imigrar para a Espanha. Porém, Heyn “decidiu ficar no seu país e continuar seus estudos. Fazia pulseirinhas para pagar a pensão onde vivia e os estudos”, contou ela. Cristina chorou e com a voz embargada, leu um trecho de uma reportagem publicada na imprensa local, na qual destacava a honestidade de Heyn como funcionário público.

Quando entrou em falência, há exatamente 10 anos, o pai de Heyn tentou suicídio, segundo havia contado em uma entrevista ao jornal La Nación. O corpo de Heyn foi encontrado enforcado no quarto em que se hospedava em um luxuoso hotel de Montevidéu, onde a delegação argentina costuma ficar hospedada. A notícia paralisou a reunião de Cúpula dos Presidentes dos países do Mercosul, provocando um atraso nas decisões, que só foram anunciadas por volta das 22 horas. Heyn, que havia sido nomeado para o mais alto cargo de sua carreira há apenas 10 dias, teria se “suicidado, enforcando-se com um cinto pendurado em um cabide do guarda-roupas”.

As investigações policiais afirmam que “não há sinais de violência” e que os resultados da perícia “são normais”. Porém, segundo o jornal uruguaio El Observador, o juiz Homero de Costa disse que as investigações ainda não descartaram se foi um suicídio ou “morte acidental”.

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