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Criação de empregos nos EUA em dezembro é a mais fraca em 3 anos

Ao contrário do que indicavam dados preliminares, o mercado de trabalho da maior economia do mundo ainda não se recuperou completamente

Por Da Redação
10 jan 2014, 14h31

Os dados publicados nesta sexta-feira sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos surpreenderam negativamente. Segundo o Departamento do Trabalho, foram abertas apenas 74 mil novas vagas em dezembro, o menor aumento desde janeiro de 2011.

O resultado foi bem menor do que o esperado por analistas, de cerca de 200 mil novos postos de trabalho. O número não leva em conta o setor agrícola. A criação de vagas em novembro foi revisada para 241 mil, ante a leitura inicial de 203 mil. Os números de outubro e novembro, juntos, foram revisados para cima em um total de 38 mil, levando o ganho médio mensal dos últimos três meses a 171.667.

A boa notícia é que a taxa de desemprego diminuiu em 0,3 ponto porcentual, para 6,7%, informou o órgão. A taxa de desemprego foi a mais baixa desde outubro de 2008.

O salário médio por hora subiu 0,02 dólar para 24,17 dólares por hora em dezembro e o número médio de horas trabalhadas diminuiu 0,1 hora, para 34,4 horas.

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Na última semana, foram divulgados dois relatórios que haviam animado os analistas. Na quarta-feira, o Relatório Nacional de Emprego da ADP mostrou que o setor privado americano havia aberto 238.000 postos de trabalho em dezembro, acima do esperado, registrando o aumento mais forte em 13 meses. Na quinta foi a vez de a consultoria Challenger, Gray & Christmas divulgar um estudo reforçando o bom cenário para o mercado de trabalho no país. Segundo a empresa, as demissões anunciadas em dezembro recuaram 32% ante o mês anterior, para 30.623 vagas.

O setor privado criou 87 mil vagas em dezembro, sendo que apenas o setor industrial criou 9 mil empregos no mês passado. O governo, por outro lado, fechou 13 mil postos de trabalho no mês.

Analistas avaliam que o uma das razões de números pouco animadores é o mau tempo causado pelo inverno mais rigoroso das últimas décadas. Assim, as baixas temperaturas estariam relacionadas à diminuição da expectativa de demanda por parte da população por produtos e serviços e, por isso, não seria necessária tantas contratações.

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(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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