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Consumo nos lares avança 1,1% em janeiro na comparação anual

Levantamento da Abras aponta que resultado de janeiro tem melhora do cenário pandêmico; para o ano, associação projeta crescimento de 2,5%

Por Larissa Quintino Atualizado em 23 fev 2023, 18h28 - Publicado em 23 fev 2023, 14h39

O Consumo nos Lares Brasileiros, indicador da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), avançou 1,07% em janeiro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 23.

Na comparação com o mês imediatamente anterior, dezembro, há um recuo de 14,8%. A Abras chama atenção ao fator sazonal da comparação entre dezembro e janeiro, pois as famílias aumentam o consumo para as festas de fim de ano. Mas destaca que 2023 teve a menor variação de queda no consumo na comparação com dezembro. Em 2021, a queda foi de 18,45% e em 2022 de 21,22% na comparação entre o último mês ano anterior e o início do seguinte.

“Em janeiro de 2021 chegavam as primeiras doses das vacinas para os grupos prioritários. Em 2022, a disseminação da nova variante do coronavírus trazia insegurança aos consumidores. Além desses fatores, no cenário macroeconômico vivíamos uma inflação de dois dígitos (10,06% em 2021) pressionando o preço dos alimentos. Então, este resultado de janeiro sinaliza que, apesar da volta das atividades presenciais ou híbridas ao trabalho e a menor pressão inflacionária sobre a cesta de alimentos, o consumo continua centrado nos lares”, afirmou vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

Para o ano, a Abras estima crescimento de 2,5% para o consumo nos lares. Especificamente no 1º trimestre, a associação destaca que algumas ações do governo federal devem sustentar o consumo das famílias. Entre elas, estão o reajuste do salário mínimo e a manutenção do pagamento de 600 reais do programa de transferência de renda. “Outros recursos anunciados ou em análise pelo governo federal tendem a ser direcionados para o consumo de alimentos, entre eles, a revisão e a ampliação das bolsas da área da educação, o reajuste dos servidores civis do Poder Executivo e o novo reajuste do salário mínimo a partir de 1º de maio”, afirma a entidade.

Inflação

A cesta básica medida pela Abras,  que mede a variação de preços nos supermercados, manteve-se estável no mês, com alta de 0,08% na passagem de dezembro para janeiro. A mais cara foi registrada na Região Sul, a 839,93 reais. Em seguida estão Norte (833,70 reais), Sudeste (759,81 reais), Centro-Oeste (707,26 reais) e Nordeste (685,03 reais).

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