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Conflito na Ucrânia une Mastercard e Visa contra a economia russa

Suspensão dos serviços das empresas é ultimato sobre a economia dos russos; cidadãos do país retiraram US$ 10 bilhões de bancos locais na última semana

Por Felipe Mendes Atualizado em 1 mar 2022, 15h28 - Publicado em 1 mar 2022, 13h43

As administradoras de cartões Mastercard e a Visa decidiram bloquear algumas atividades em seus sistemas de pagamento para se adequarem às sanções internacionais adotadas contra a Rússia, como parte de um estrangulamento da economia do país devido à incursão em território ucraniano.

Em nota assinada pelo CEO da operação global da Mastercard, Michael Miebach, a empresa disse que bloqueou “várias instituições financeiras da rede de pagamentos Mastercard” e que continuará trabalhando para cumprir integralmente com as sanções impostas à Rússia “à medida em que elas evoluam”. 

A administradora financeira disse, ainda, que está trabalhando com parceiros para enviar ajuda aos ucranianos. “Hoje, anunciamos uma contribuição de 2 milhões de dólares para a Cruz Vermelha, Save the Children e o nosso fundo de assistência a funcionários para ajuda humanitária. Buscaremos ativamente oportunidades adicionais para ajudar as organizações humanitárias a desempenhar nosso papel no apoio ao esforço global de ajuda”, informou. A Visa também está destinando 2 milhões de dólares para o país.

Com as restrições impostas por diversas potências mundiais, os russos formam, desde o último sábado, filas ao redor dos bancos para sacar dinheiro, sobretudo dólar, já que a moeda local, o rublo, perde valor em questão de minutos. A procura anormal fez com que o volume de moeda estrangeira no país se dissipasse rapidamente. De acordo com a ABC News, cerca de 10 bilhões de dólares foram retirados dos bancos russos na última semana. Os consumidores também enfrentam interrupções em pagamentos por meio de sistemas móveis, como Apple Pay e Google Pay.

Na segunda-feira 28, o Banco Central russo resolveu agir como forma de tentar conter a desvalorização de sua moeda e, por consequência, uma escalada nos preços de produtos essenciais aos consumidores. A instituição aumentou a taxa de juros do país de 9,5% para 20%. Para conter as perdas nas bolsas de valores russas, as sessões diárias no país estão suspensas.

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