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Como o mercado recebeu aceleração do IPCA em setembro

O IPCA ficou próximo da estabilidade, registrando ligeira aceleração em setembro

Por Pedro Gil 11 out 2023, 10h33

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou próximo da estabilidade, registrando ligeira aceleração em setembro. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 11, pelo IBGE, o indicador avançou 0,26%, ligeiramente acima do registrado no mês anterior, em 0,23% e em linha com a expectativa do mercado. No ano, a inflação acumulada é de 3,50% e, nos últimos 12 meses, de 5,19%, acima do teto da meta, de 4,75% para este ano.

No mês, o grupo dos transportes teve a maior variação mensal, subindo 1,40% no mês, devido ao aumento do preço da gasolina. “A variação de gasolina mais baixa do que o antevisto deverá se refletir na projeção de outubro, que ganha viés baixista dos atuais +0,26%. Em termos anuais, avaliamos que a perspectiva de 2023 deverá ser reduzida de 4,8% para 4,7%”, diz Étore Sanchez, economista-chefe da corretora Ativa Investimentos. “Com isso avaliamos que o resultado do IPCA de hoje não deverá trazer maiores implicações para política monetária”, completa.

Outro impacto importante entre as altas foi do grupo de Habitação, com crescimento de 0,47% nos preços de setembro em relação a agosto. Com a maior contribuição do grupo, (0,04 p.p.), energia elétrica residencial teve alta de 0,99%. “IPCA mostrou ligeira aceleração na margem, mas com número menor que o esperado e uma abertura ligeiramente mais positiva”, diz João Savignon, head de pesquisa macroeconômica da corretora Kínitro Capital.

Pelo lado das quedas, o grupo de alimentação e bebidas ajudou a segurar a alta da inflação no mês. A deflação foi de 0,71%, contribuindo com -0,15 p.p. para a taxa do mês. Os preços da alimentação no domicílio recuaram 1,02%, com destaque para batata-inglesa (-10,41%), cebola (-8,08%), ovo de galinha (-4,96%), leite longa vida (-4,06%) e carnes (-2,10%). Já o arroz (3,20%) e o tomate (2,89%) subiram de preço. “Eventuais riscos de baixa vêm principalmente do contágio positivo (em termos de menor inflação) dos preços de bens sobre os demais, do bom comportamento dos núcleos e sua conhecida inércia, e do combate à inflação de forma sincronizada mundo afora”, diz o economista-chefe do PicPay, Marco Caruso.

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