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Cinco hospitais se unem por turismo médico

Albert Einstein, Sírio-Libanês, Oswaldo Cruz, Samaritano e HCor – membros do chamado G5 – vão vender a medicina de São Paulo para estrangeiros

Por Da Redação
27 ago 2010, 16h02

Concorrentes no mercado de saúde brasileiro, os hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês, Oswaldo Cruz, Samaritano e Hospital do Coração uniram forças para garantir uma fatia do mercado mundial de turismo médico, que movimenta por ano cerca de 60 bilhões de dólares. Nesta quinta-feira, pela primeira vez, membros do chamado G5 se reuniram para vender a medicina de São Paulo para estrangeiros em busca de tratamento bom e barato.

O encontro ocorreu durante o Medical Travel Meeting, que reúne até este sábado os principais atores desse setor em crescimento no País. Estima-se que em 2005 48 mil estrangeiros buscaram tratamento médico no Brasil – a maioria deles cirurgia plástica. Entre 2007 e 2009, segundo a Deloitte Center for Health Solutions, foram cerca de 180 mil. Na Tailândia, apenas em 2007, esse número chegou a 1,2 milhão.

Por perceber um mercado potencial que vai muito além da medicina estética, os membros do G5 criaram nos últimos anos departamentos de relações internacionais com profissionais bilíngües para receber os visitantes, que representam até 5% dos atendimentos. “Cuidamos de todos os detalhes, como hotel, transporte e até passeios turísticos para acompanhantes”, diz Gilberto Galletta, gerente de relações internacionais do Sírio-Libanês.

Com foco no atendimento de alta complexidade, como cirurgia cardíaca, oncologia e neurologia, os hospitais firmam convênios com operadoras de saúde internacionais – para as quais muitas vezes é mais barato trazer o segurado para o Brasil do que levá-lo aos EUA, por exemplo.

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Interesse – Outra iniciativa comum é a expansão da capacidade de atendimento. “Os cinco somam hoje 1,5 mil leitos, mas trabalhamos com taxa de ocupação entre 85% e 90%”, afirma Paulo Ishibashi, diretor comercial do Einstein. Porém, o faturamento somado das instituições, de 1,5 bilhão de dólares ao ano, lhes dá uma capacidade de crescimento que explica o interesse em abocanhar o mercado internacional.

(com Agência Estado)

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