Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Centrais sindicais querem regulamentar contribuição assistencial

Contribuição assistencial não é regulamentada e há entendimento no STF que cobrança não é obrigatória entre trabalhadores não sindicalizados

Por Da redação
Atualizado em 18 jul 2017, 16h38 - Publicado em 18 jul 2017, 08h12

Um grupo de quatro centrais sindicais negocia com o governo a regulamentação de uma contribuição assistencial com o governo. Essa contribuição é uma alternativa à contribuição sindical, que deixa de existir em novembro, quando passam a valer as regras da reforma trabalhista.

“Não fomos enganados. A contribuição sindical acabou, ela deixará de existir mesmo”, diz Ricardo Patah, presidente da UGT.

Ele diz que que as centrais se reúnem nesta semana com o governo para discutir o teor da medida provisória que modificará alguns itens da reforma trabalhista, como permissão para grávidas e lactentes trabalhar em local insalubre.

Continua após a publicidade

“Não foram enganados [sobre o fim da contribuição sindical]. Tanto que estamos ajudando a construir a MP”, afirma Patah.

Segundo ele, o teor da MP será discutido com os parlamentares. “Vamos fazer uma única MP que será debatida com parlamentares para que tenha aprovação. Não adianta ter uma MP sem dialogar e chegar na hora H ela cair ou ser modificada.”

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) chegou a ameaçar não aceitar nenhuma MP em retaliação à tentativa de ressuscitar a contribuição sindical. O desafio das centrais é convencer o Congresso que a contribuição assistencial será diferente da sindical.

Continua após a publicidade

“Vai ser um formato baseado na regra de que negociado prevalece sobre o legislado. O percentual será definido em assembleia, que precisará ter um quórum mínimo obrigatório”, diz o presidente da UGT.

A contribuição assistencial já existe, mas não é regulamentada. Há um entendimento do Supremo Tribunal Federal de que ela não pode ser cobrada de trabalhadores não filiados a entidades sindicais. As centrais querem que ela possa ser cobrada de todos os trabalhadores, sindicalizados ou não.

O assessor especial do Ministério do Trabalho, Admilson Moreira, diz que ainda não existe um formato sobre a forma de financiamento das centrais sindicais. “A única coisa certa é que contribuição sindical acaba. Vamos ouvir as centrais sobre algum mecanismo de financiamento coletivo.”

Continua após a publicidade

Além da UGT, participam da negociação da regulamentação da contribuição assistencial a Força Sindical, a CSB e Nova Central. A CUT, maior central sindical do país, está fora desse acordo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.