Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Cartão de crédito tem os juros mais altos de 2019, chegando a 319% ao ano

Durante o ano passado, a alta foi de 33,5 pontos porcentuais no rotativo; cheque especial teve queda e taxa média ficou em 302,5%

Por Larissa Quintino Atualizado em 29 jan 2020, 11h27 - Publicado em 29 jan 2020, 11h00

O cartão de crédito fechou 2019 como a modalidade de crédito mais cara do país. Em dezembro, a taxa de juros médica ficou em 318,9% ao ano, ante 318,3% em novembro. Durante todo o ano, o aumento nos juros do cartão foi de 33,5 pontos porcentuais. No fim de 2018, a taxa estava em 285,4% ao ano. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 29, pelo Banco Central.

A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. O crédito rotativo dura 30 dias. Após esse prazo, as instituições financeiras parcelam a dívida.

Já a taxa média de juros cobrada no cheque especial caiu em dezembro, depois de ter registrado alta em novembro, de acordo com o Banco Central. A taxa passou de 306,6% ao ano para 302,5%. Durante o ano, a modalidade teve queda de 10,1 pontos porcentuais. Estando a 312,6% no fim de 2018.  A expectativa é que a taxa média dessa operação caia ainda mais, já que desde 6 de janeiro o Banco Central limitou a cobrança da taxa em até 8% ao mês, com isso, o juro anual será de cerca de 150% ao ano, no máximo.

De acordo com o Banco Central, a linha de crédito mais barata continua sendo o crédito consignado, que é cobrado com desconto na folha de pagamento. A taxa fechou o ano em 20,2%, menor da história. O consignado é mais barato porque tem chance muito pequena de inadimplência devido à forma como é cobrado. Como há garantia do pagamento de aposentados e pensionistas do INSS e de trabalhadores da iniciativa privada, a taxa é menor.

Outra taxa que também caiu foi a do financiamento de veículos para pessoas físicas, de 19,3% para 19,2% ao ano de novembro para dezembro, renovando o menor valor da série histórica, iniciado em junho de 2000.

Segundo o BC, as concessões de crédito totais somaram 429 bilhões de reais em dezembro, crescendo 16,9% no mês. No ano, relativamente a 2018, as elevações foram de 13,4% nas concessões totais, de 14,7% no segmento de famílias e de 11,8% no crédito às empresas. O comportamento dos juros bancários acontece em um ambiente de queda da taxa básica da economia, a Selic. Essa taxa caiu quatro vezes em 2019, passando de 6,5% no fim de julho para 4,5% em dezembro. O Comitê de Política Monetári (Copom) de reúne novamente na semana que vem para decidir os rumos dos juros em 2020.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.