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Capacidade instalada da indústria cai a 81,3%–CNI

Por Da Redação
6 fev 2012, 15h30

SÃO PAULO, 6 Fev (Reuters) – A indústria aposta que a queda na taxa de juros e as medidas de estímulo econômico adotadas pelo governo no final do ano passado vão dar fôlego à expansão do setor neste ano, avaliou a Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira.

A CNI divulgou que todos os principais indicadores registraram crescimento em 2011. O resultado foi capitaneado pelo faturamento e pela massa salarial, que aumentaram em relação a 2010 5,1 por cento e 5,2 por cento, respectivamente.

“Podemos esperar um ano ligeiramente melhor do que 2011. Alguns segmentos foram beneficiados por políticas de desoneração tributária, há uma tributação diferenciada para o setor automobilístico que vai diminuir as importacoes e o plano Brasil Maior começa a ter efeito no início do ano”, afirmou o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.

Apesar da expectativa de melhora, a CNI espera uma expansão contida pela concorrência de produtos importados da Ásia, em especial da China, e da valorização do câmbio neste começo do ano. “A valorização da moeda é um problema para a economia brasileira”, disse Castelo Branco.

Entre o início do ano e a última sexta-feira, o dólar acumulou queda de 8,10 por cento, o que levou o Banco Central a voltar a atuar no mercado para conter a queda da moeda. Às 16h17, a divisa norte-americana subia 0,40 por cento, para 1,7240 real na venda.

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Os dados industriais de 2011 só não foram melhores porque o resultado de dezembro foi e não mostrou a recuperação indicada em novembro.

A utilização da capacidade instalada (UCI) na indústria brasileira caiu para 81,3 por cento no mês passado, atingindo o menor patamar desde fevereiro de 2010, quando estava em 80,9 por cento. Em novembro de 2011, de acordo com a CNI, o dado estava em 81,4 por cento.

Segundo Castelo Branco, há espaço para as aumentar a capacidade da indústria sem criar pressão inflacionária, já que a média de ociosidade de 2011 é de 82,2 por cento. “Existe espaço para aumentar a produção sem pressão sobre custos”, disse.

O faturamento das empresas em dezembro contra novembro teve queda de 2,7 por cento, para 122,8 pontos. E as horas trabalhadas caíram 1,2 por cento.

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“Os dados de dezembro só confirmam a maior dificuldade enfrentada pela indústria em 2011 devido à maior concorrência, aos produtos estrangeiros, ao câmbio valorizado e à crise internacional”, afirmou o gerente-executivo da CNI.

O emprego cresceu 0,4 por cento sobre novembro. E a massa salarial real cresceu 12,2 por cento, resultado da alta de 13,3 por cento do rendimento real médio sobre o mês anterior.

(Por Tiago Pariz)

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