Calotes de empresas de países emergentes recuam em 2013, diz S&P
Ex-OGX, de Eike Batista, foi responsável por boa parte das dívidas não pagas
O número de calotes de pagamentos de dívidas corporativas caiu para 16 em 2013, abaixo dos 24 casos de inadimplência registrados no ano anterior, informou a agência de classificação de risco Standard & Poor’s. Com isso, a taxa de calote corporativo em mercados emergentes recuou para 1,08%, depois de encerrar 2012 em 1,41%.
A brasileira Óleo e Gás, Participações, ex-OGX, de Eike Batista, respondeu por praticamente um quarto desse total. No ano passado, a petroleira tornou-se a maior empresa emissora de um mercado emergente a dar calote em suas obrigações, após não realizar o pagamento de juros sobre bônus em outubro.
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O México registrou seis casos de inadimplência em 2013, o maior índice entre todos os países emergentes. Eles incluem duas trocas de títulos pela empresa de telecomunicações Axtel, além de pagamentos de juros não realizados por Urbi Desarrollos Urbanos, Corporacion GEO, Desarrolladora Homex e Maxcom Telecomunicaciones.
(com agência Reuters)