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Brasil é o país que mais investiu nesta janela de transferências

Esses investimentos superam todas as outras Ligas do mundo, incluindo a sempre badalada Premier League, da Inglaterra

Por Pedro Gil Atualizado em 19 jan 2024, 15h44 - Publicado em 19 jan 2024, 15h35

A janela de transferência dos clubes em todo o mundo segue em alta e o Brasil é, até agora, o país que mais investiu em contratações neste início de ano, com 80 milhões de euros em reforços, de acordo com o site especializado Transfermarkt. A soma engloba apenas os times da primeira divisão.

Esses investimentos superam todas as outras Ligas do mundo, incluindo a sempre badalada Premier League, da Inglaterra, com 32 milhões de euros investidos. No Top-3 de países que mais se reforçaram, a Ligue-1, da França, aparece em segundo, com 70 milhões, seguido por México, com 52,5 milhões, e La Liga, da Espanha, com 50 milhões. “A manchete impressiona mais que os fatos. Essa janela na Europa é de ajuste. Nas ligas mais relevantes, o número de trocas é inclusive limitado. No Brasil, clubes podem trocar todo o seu elenco, o que gera, naturalmente, maior rotatividade nesse período”, explica Thiago Freitas, diretor da Roc Nation Sports no Brasil, empresa que gerencia as carreiras de centenas de atletas.

Entre os clubes que mais gastaram, aparecem o Corinthians em primeiro, com 121 milhões de reais, Flamengo, com 79,5 milhões, e Palmeiras, com 77 milhões. Mas outros se destacam, como o Internacional, que investiu pouco mais de 40 milhões trazendo nomes estrelados. “A competitividade pela busca de reforços é muito grande no Brasil e o Internacional conseguiu trazer nomes de qualificação ao elenco que vão somar forças e buscar aquilo que é o que sempre almejamos como profissionais, que é a conquista de bons resultados”, explica Felipe Becker, vice-presidente de futebol do Internacional.

Já entre os times que mais contrataram, aparecem Vitória (14) e Juventude (13), que subiram este ano para a elite do futebol nacional, e o Cuiabá, clube considerado o primeiro do país a se tornar SAF e modelo no país, com 10 reforços. “Embora a janela de janeiro não seja a principal da Europa, por ser no meio da temporada, os números recordes do Brasil impressionam. A receita dos principais clubes brasileiros cresceu muito recentemente e há alguns anos que o futebol brasileiro já vem mostrando potencial de realizar grandes contratações. Soma-se a isso a chegada das SAFs com investidores estrangeiros, colocando como compradores clubes que antes não eram protagonistas nas transferências, como Vasco, Botafogo e Bahia, por exemplo”, analisa Eduardo Diamante Teixeira, advogado especializado em direito desportivo e sócio do Carlezzo Advogados.

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