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Brasil deve se defender do excesso de capital estrangeiro, diz Mantega

Ministro da Fazenda defende reforma no sistema das finanças internacionais e projeta Investimento Direto Estrangeiro (IED) de US$ 65 bilhões em 2011

Por Da Redação
26 Maio 2011, 17h13

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, argumentou nesta quinta-feira, em evento do Fundo Monetário Internacional no Rio de Janeiro que, enquanto não houver reforma no sistema das finanças internacionais e os países desenvolvidos não crescerem mais rapidamente, os países emergentes e o Brasil têm que se defender dos fluxos excessivos.

Brasília espera um ingresso de 65 bilhões de dólares de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil em 2011. O número está significativamente acima da projeção de 55 bilhões de dólares feita pelo Banco Central (BC) para este ano, mas pouco além dos cerca de 63 bilhões de dólares do resultado acumulado em 12 meses até abril.

Segundo ele, as medidas adotadas pelo governo para conter os fluxos de capitais estão sendo bem sucedidas em seu objetivo de evitar uma sobrevalorização do real e um excesso de entrada de dólares, sem impedir os investimentos direcionados ao Brasil.

Regras – Mantega também voltou a defender o câmbio flutuante para evitar desequilíbrios entre as moedas. De acordo com o ministro, apenas alguns países adotam um sistema de câmbio flutuante, enquanto outros ainda são adeptos da manipulação cambial. “Um câmbio com mais equilíbrio entre o mundo é o que vai organizar o fluxo de entrada de capitais nos países”, afirmou.

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O ministro ressaltou ainda que os países avançados têm que fazer uma política monetária expansionista, mas que também devem adotar uma política monetária e fiscal para recuperar mais rapidamente suas economias. Segundo ele, a recuperação dos países avançados e uma reforma do sistema financeiro internacional são necessárias para conter as distorções do fluxo de capitais nos países emergentes.

“Enquanto essas reformas não acontecem, os países emergentes têm que se defender. O Brasil tem adotado uma série de medidas: voltamos a subir as taxas de juros; desde o ano passado, tomamos medidas para a conter a expansão do crédito; estamos desacelerando a economia brasileira”, enumerou o ministro, reafirmando que o crescimento do PIB está em linha com a meta de 4,5% no ano.

(com Agência Estado)

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