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Bradesco vai escolher novo presidente entre a ‘prata da casa’

A indicação de novo CEO do banco sairá até 30 dias antes da assembleia de março

Por Da redação
Atualizado em 11 out 2017, 15h47 - Publicado em 11 out 2017, 15h46

O Bradesco, segundo maior banco privado do país, vai privilegiar a “prata da casa” na nomeação do novo presidente-executivo da instituição. O presidente atual do banco, Luiz Carlos Trabuco, assumirá a presidência do conselho de administração no lugar de Lázara de Mello Brandão, que renunciou ontem ao cargo após 75 anos de casa.

“Parte da cultura do Bradesco é privilegiar a prata da casa no processo sucessório”, disse Trabuco, que deixará o comando do do banco em março de 2018.

A indicação de novo CEO do banco sairá até 30 dias antes da assembleia de março, disse Brandão. Até lá, Trabuco vai acumular a presidência do Bradesco e do conselho de administração.

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A renúncia à presidência do conselho de administração foi iniciativa do próprio de Lázaro Brandão. “A mudança no conselho é um fato histórico para o banco. Precisamos de renovação no conselho de administração para termos perpetuidade no trabalho que vem sendo feito à frente da instituição. A decisão da renúncia foi minha”, disse Brandão.

Para Brandão, seu substituto reúne todas as condições de assumir o comando do colegiado e fazer um “bom trabalho” na função.

“Somos conhecidos como um banco de raízes, com foco no Brasil e que privilegia executivos que são ‘pratas da casa’. O banco não é sobrevivente do processo de consolidação bancária. Tivemos três presidentes no conselho de administração (incluindo agora o próprio Trabuco). Nosso modelo de negócio faz com que nós estejamos felizes com a possibilidade de o banco privilegiar processos sucessórios internos, preservando a cultura e a alma da organização”, resumiu Brandão.

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Trabuco reafirmou sua “satisfação, orgulho e responsabilidade” de suceder Brandão e destacou o fato de o banco ter uma administração contínua como poucas empresas no mundo.

Destacou ainda que a decisão da renúncia foi soberana e planejada por Brandão. Segundo ele, os bancos adotaram uma tradição “salutar” no Brasil, diferentemente, por exemplo, das instituições americanas, de não permitir que os cargos de presidência executiva e de Conselho de Administração sejam acumulados. Tanto é que Trabuco permanecerá com as duas funções somente até a assembleia de março do ano que vem, que elegerá o Conselho de Administração.

“A responsabilidade do Bradesco no Brasil é grande. Nossa penetração tem de ser previsível e nossa administração contínua dá essa possibilidade”, disse Trabuco.

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(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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