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Bolsonaro indica general Joaquim Silva e Luna para presidir Petrobras

Nome foi anunciado na noite desta sexta nas redes sociais do presidente, mas qualquer nomeação depende de aprovação do conselho ou assembleia de acionistas

Por Josette Goulart Atualizado em 22 fev 2021, 10h37 - Publicado em 19 fev 2021, 19h35

O presidente Jair Bolsonaro anunciou na noite desta sexta-feira, em suas redes sociais, que está indicando o general Joaquim Silva e Luna, ex-ministro da Defesa, para ocupar o cargo de novo “conselheiro de administração e presidente da Petrobras”. O anúncio pegou de surpresa a estatal já que, para o cargo de presidente da empresa, o nome precisa ser aprovado pelo Conselho de Administração da companhia, que tem conselheiros independentes e representantes de acionistas minoritários. Para nomear um membro do conselho, é preciso convocar assembleia de acionistas, segundo regras do próprio estatuto da Petrobras.

Segundo a nota divulgada por Bolsonaro, ele indica Luna para o cargo que hoje é ocupado por Roberto Castello Branco. Em sua live semanal, Bolsonaro havia anunciado que algo mudaria na Petrobras nos próximos dias. A declaração fez as ações despencarem na bolsa de valores.

O presidente está insatisfeito com a política de preços da Petrobras e como isso o afeta politicamente, em especial com sua base entre os caminhoneiros. Nesta sexta-feira, um novo reajuste foi anunciado pela Petrobras. Já é o quarto reajuste do ano e a gasolina nas refinarias acumula alta de 34,78% e o diesel subiu 27,72% no mesmo período. Ontem, o presidente anunciou que vai reduzir a zero os impostos federais sobre o diesel e também sobre o gás de cozinha. Pela manhã,  Bolsonaro reafirmou em evento em Pernambuco que é preciso ter previsibilidade no preço dos combustíveis. “Anuncio que teremos mudança, sim, na Petrobras. Jamais vamos interferir nessa grande empresa na sua política de preço, mas o povo não pode ser surpreendido com certos reajustes”, declarou durante cerimônia em obras de transposição do Rio São Francisco em Sertânia (PE). “Faça-os, mas com previsibilidade, é isso que nós queremos.” 

Luna, de 69 anos, é hoje diretor-geral da usina hidrelétrica de Itaipu Binacional. General de Exército da reserva, ele serviu por cinco anos no Ministério da Defesa como secretário e chegou a ministro da pasta durante o governo de Michel Temer. Em 12 anos como Oficial General da ativa, ele foi comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva, em Tefé, Amazonas, diretor de patrimônio, de 2004 a 2006, Chefe do Gabinete do Comandante do Exército, e Chefe do Estado-Maior do Exército, de 2011 a 2014.

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