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Bolsonaro diz que gostaria de ver Brasil como membro da Opep

País está às vésperas de realizar megaleilão de petróleo; em 2008, após a descoberta de reservas pré-sal, Lula flertou com a organização

Por Reuters Atualizado em 30 out 2019, 13h10 - Publicado em 30 out 2019, 12h37

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, 30, em evento com investidores na Arábia Saudita, que gostaria que o Brasil se tornasse membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

O comentário, que Bolsonaro ressaltou ser uma opinião pessoal, acontece no momento em que o Brasil se prepara para realizar na próxima semana o que autoridades têm definido como o maior leilão de petróleo do mundo.

A licitação, que envolve excedentes de áreas concedidas à estatal Petrobras sob um contrato conhecido como “cessão onerosa”, está agendada para 6 de novembro e terá cobrança de 106,5 bilhões de reais em bônus de assinatura. No dia seguinte, 7 de novembro, haverá outro leilão, também envolvendo áreas no pré-sal, com bônus de 7,85 bilhões de reais.

Embora a estatal Petrobras seja dominante na produção de petróleo e gás do Brasil, a companhia atua em conjunto com várias multinacionais privadas do setor, o que poderia ser um empecilho para ideias relacionadas à Opep.

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Criada em 1960 em Bagdá, no Iraque, a Opep busca coordenar a oferta de petróleo por países produtores para sustentar preços.

O grupo, que é liderado na prática pela Arábia Saudita e tem 14 membros, incluindo países como Irã, Kuweit e Venezuela, está no momento implementando um pacto de cortes de produção em associação com outros produtores não associados, como a Rússia, em aliança conhecida como Opep+.

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O Brasil flertou com o grupo de produtores em algumas ocasiões desde a descoberta de enormes reservas de petróleo em áreas de pré-sal, na década passada. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a afirmar em entrevistas que desejava ver o Brasil como membro da Opep, mas o movimento não se concretizou mesmo após um convite formal do Irã em 2008.

Mais recentemente, no governo de Michel Temer, o Brasil se descolou do discurso da Opep, ao defender uma rápida expansão da produção local em momento em que o cartel buscava aliados para conter a oferta global e sustentar os preços do petróleo.

 

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