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Bolsonaro comemora PIB do 2º tri e diz que país está ‘saindo do buraco’

Presidente ressaltou que o crescimento de 0,4% é o melhor para o período desde 2013; ministério da Economia diz que o cenário futuro é 'desafiador'

Por da Redação
Atualizado em 29 ago 2019, 16h54 - Publicado em 29 ago 2019, 15h10

O presidente Jair Bolsonaro comemorou em sua conta no Twitter o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que subiu 0,4% no segundo trimestre deste ano em relação ao período imediatamente anterior. Bolsonaro afirmou que o resultado foi melhor que o esperado por especialistas.

“Aos poucos o Brasil vai saindo do buraco que o PT colocou e retomando o crescimento. Estamos no caminho certo!”, disse, ressaltando que foi o melhor desempenho entre os segundos trimestres desde 2013. Na ocasião, durante o governo Dilma Rousseff (PT), o país havia crescido 2,3% de abril a junho na comparação com o primeiro trimestre de 2013.

O avanço de 0,4% no PIB do segundo trimestre foi puxado pelo crescimento da indústria, com destaque para a construção civil, que até então acumulava vinte trimestres seguidos de resultado negativo. No primeiro semestre do ano, o crescimento foi de 0,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Em nota, o Ministério da Economia também comemorou o resultado, mas ponderou que o cenário é desafiador. “O ajuste fiscal em curso, a baixa produtividade da economia brasileira e a incerteza da conjuntura internacional sugerem ainda um longo caminho a percorrer. Mas não deixa de ser importante frisar que a despeito desses desafios, a conjuntura brasileira hoje mostra-se mais favorável do que era há alguns meses”, analisou. Ainda segundo a nota, a expectativa é que, se o PIB mantiver o mesmo nível apresentado no segundo trimestre nos demais períodos de 2019, haverá crescimento de 0,6% do PIB deste ano.

Começo de mandato

O desempenho da economia nos primeiros seis meses do governo Bolsonaro é superior aos resultados do PIB no mesmo período do segundo mandato dos governos de Fernando Henrique Cardoso (1999) e Dilma Rouseff (2015). Foi no segundo mandato de Dilma que o país entrou em recessão.

O desempenho do primeiro semestre da economia no governo Bolsonaro também é maior que os seis primeiros meses de 2017, enquanto Michel Temer ocupava a presidência. O resultado de 0,7%, no entanto, é inferior ao primeiro semestre dos dois governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003 e 2007) e do primeiro de Dilma (2011). Os dados do primeiros seis meses do governo FHC não fazem parte da série histórica do PIB.

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