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Bolsas tentam subir e petróleo tomba mais de 1%

Abertura de mercado: No exterior, então, o foco fica nas falas de dirigentes do Fed e o que eles têm a dizer sobre queda de juros por lá

Por Tássia Kastner
18 abr 2024, 08h44

Essa semana está um tanto curiosa no mercado financeiro. É que, no pré-mercado, investidores apostam na alta das ações, com a subida nos futuros em Nova York e também nas bolsas europeias. Mas basta Wall Street começar seu pregão regular e a tendência se inverte. Não à toa, o S&P 500 ainda não subiu nesta semana. Na verdade, o principal índice de ações do mundo acumula seis pregões de baixa.

Esta quinta não começa diferente. Os futuros das bolsas americanas avançam, assim como os principais índices europeus. E o minério também fechou em alta em Dalian. Resultados passados não necessariamente se repetem nos mercados financeiros, mas ainda assim fica difícil apostar que a tendência da semana será quebrada hoje.

Na contramão do sinal positivo vai o petróleo. A commodity recua mais de 1% e volta ao patamar de US$ 86 o barril do tipo brent após os Estados Unidos atualizarem dados de estoques com volumes mais altos do que o esperado. Mais uma vez, tudo contraintuitivo.

O clima bélico no Oriente Médio historicamente significa preços mais altos para a commodity, dado que é de lá que vem boa parte do produto consumido no mundo. Pode-se atribuir a retração a um alívio no risco de escalada do conflito, mas a verdade é que o Brent não registrou o pico que ocorreu em outras ocasiões. Por outro lado, a robustez da economia americana, que serve como explicação para a manutenção dos juros altos por lá, também contradiz o aumento de estoques, ao menos numa análise rápida dos dados.

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O dia é de agenda fraca de indicadores. No exterior, então, o foco fica nas falas de dirigentes do Fed e o que eles têm a dizer sobre queda de juros por lá. Para o Brasil, as notícias também devem vir do exterior. O ministro Fernando Haddad e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, concedem entrevista coletiva no encontro do G20. Os dois têm falado bastante nos últimos dias. Natural depois da mudança da meta fiscal para os próximos anos e o desbalanço no câmbio.

Assim como os futuros americanos, o EWZ também aponta um viés de alta para o Ibovespa nesta quinta, isso após a sequência de tombos que fez a bolsa voltar a amargos 124 mil pontos.

Agenda do dia

9h30: EUA divulgam pedidos semanais de auxílio-desemprego
10h05: Michelle Bowman (diretora do Fed) discursa
10h15: John Williams (Fed/NY) discursa
12h: Raphael Bostic (Fed/Atlanta) fala
14h15: Fernando Haddad e Roberto Campos Neto dão coletiva no G-20
14h30: Banco Central divulga fluxo cambial

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