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BC prevê que inflação volte a cair no 4º trimestre

Em ata, autoridade também prevê moderação no mercado de crédito

Por Da Redação
8 set 2011, 09h13

Depois da divulgação dos dados desfavoráveis do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Banco Central (BC) prevê que neste trimestre se encerrará o ciclo de elevação da inflação acumulada em 12 meses. A partir do quarto trimestre, o cenário central indica tendência declinante para a inflação acumulada em 12 meses. Segundo o BC, a inflação, a partir daí, passa a se deslocar na direção da trajetória de metas. As informações estão na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quinta-feira.

No documento, os diretores do BC destacam que o cenário central também contempla moderação na expansão do mercado de crédito. Contribuem para esse cenário, de acordo com o BC, ações macroprudenciais e ações convencionais de política monetária recentemente adotadas. Sem falar diretamente dos empréstimos do Tesouro Nacional ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o BC mais uma vez destaca na ata como “oportuna” a introdução de iniciativas no sentido de moderar concessões de subsídios por intermédio de operações de crédito.

Selic – Para justificar a decisão de reduzir a taxa Selic (juro básico da economia), o Banco Central destaca que o Copom reconhece de forma “unânime” que o ambiente macroeconômico se alterou substancialmente e que o cenário prospectivo para a inflação acumulou sinais favoráveis. Para os integrantes do Copom prevalece, no entanto, nível de incerteza crescente, “que já se posiciona muito acima do usual”. Neste cenário, o Copom identificou riscos decrescentes à concretização de um cenário em que a inflação convirja tempestivamente para o valor central da meta, de 4,5%.

“O Copom, de forma unânime, reconhece que o ambiente macroeconômico se alterou substancialmente desde sua última reunião, de modo a justificar uma reavaliação, e, eventualmente, reversão, do recente processo de elevação da taxa básica. Entretanto, dois membros do comitê avaliam que o momento atual ainda não oferece todas as condições necessárias a que esse movimento tenha início imediatamente, informou a ata da última reunião do Copom, divulgada hoje. Na semana passada, o Copom surpreendeu ao reduzir de 12,50% ao ano para 12% ao ano a taxa Selic.

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Na avaliação do comitê, a demanda doméstica ainda se apresenta robusta, em grande parte devido aos efeitos de fatores de estímulo, como o crescimento da renda e a expansão do crédito. Entretanto, iniciativas recentes reforçam um cenário de contenção das despesas do setor público. Também se apresentam como importantes fatores de contenção a substancial deterioração do cenário internacional e as ações macroprudenciais implementadas. “Esses elementos e os desenvolvimentos no âmbito parafiscal são parte importante do contexto no qual decisões futuras de política monetária serão tomadas, com vistas a assegurar a convergência tempestiva da inflação para a trajetória de metas”, informa o documento.

Os integrantes do Copom afirmam ainda na ata que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, ajustes moderados no nível da taxa básica são consistentes com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012. Na última reunião do Copom, cinco integrantes do Copom votaram a favor da redução e outros dois pela manutenção da Selic em 12,50% ao ano.

(Com Agência Estado)

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