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Bandeira tarifária será amarela em maio e conta de luz ficará mais cara

Com o início da temporada de clima seco, especialistas preveem energia com custo extra até outubro

Por da Redação
26 abr 2019, 19h29

As contas de luz vão ficar mais caras em maio. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu que a bandeira tarifária será amarela no próximo mês, o que implicará custo adicional de 1,00 real para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido. Desde dezembro, estava em vigor a bandeira verde, em que não há cobrança de taxa extra.

As duas variáveis que definem o sistema de bandeiras tarifárias são o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) e o nível dos reservatórios das hidrelétricas, medido pelo indicador de risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês).

“Maio é o mês de início da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional. Embora a previsão hidrológica para o mês indique tendência de vazões próximas à média histórica, o patamar da produção hidrelétrica já reflete a diminuição das chuvas, o que eleva o risco hidrológico e motiva o acionamento da bandeira amarela”, informou a nota divulgada pela Aneel.

“Começaram as ‘bandeiradas’. Daqui para a frente, em junho, julho, agosto, setembro, a gente tem muito mais chances de ter bandeira vermelha”, afirmou o presidente da comercializadora Comerc Energia, Cristopher Vlavianos.

A Comerc vê mais de 60% de chance de ocorrer bandeira tarifária vermelha nível dois (a mais cara) entre junho e agosto. O custo cairia um pouco em setembro, quando a empresa espera bandeira vermelha nível um (76% de possibilidade) ou amarela (24%). Já a Esfera Energia projeta um cenário ainda mais desfavorável para os consumidores, com a bandeira mais cara acionada até outubro e um alívio apenas parcial em novembro, com bandeira vermelha no primeiro nível.

As projeções das empresas levam em consideração a nova proposta da Aneel para as regras das bandeiras que deve entrar em vigor já no próximo mês. Mas mesmo a manutenção da atual metodologia de definição do mecanismo não alteraria o cenário de custos maiores ao menos até setembro, segundo a Comerc.

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Escala das bandeiras

Na bandeira verde, não há cobrança de taxa extra. Na bandeira amarela, a taxa extra é de 1,00 real a cada 100 kWh consumidos. No primeiro nível da bandeira vermelha, o adicional é de 3,00 reais a cada 100 kWh. E no segundo nível da bandeira vermelha, a cobrança é de 5,00 reais a cada 100 kWh.

O sistema indica o custo da energia gerada para possibilitar o uso consciente. Antes das bandeiras, o custo era repassado às tarifas no reajuste anual de cada empresa e tinha a incidência da taxa básica de juros. A Aneel deve anunciar a bandeira tarifária que vai vigorar em junho no dia 31 de maio.

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(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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