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Banco central dos EUA mantém taxa de juros inalterada

Em julho, o Federal Reserve elevou a taxa de juros dos EUA ao maior patamar em 22 anos

Por Pedro Gil Atualizado em 20 set 2023, 15h56 - Publicado em 20 set 2023, 15h26

Banco central dos EUA, o Federal Reserve (FED, da sigla em inglês) manteve a taxa de juros de referência inalterada, na faixa de 5,25% a 5,50%. O colegiado preferiu aguardar novos desdobramentos da política monetária, com mercado de trabalho firme e inflação sob aparente controle — há um ano, o índice atingiu 8% ao ano, mas se estabilizou ao redor de 4% nos últimos meses.

O FED começou o ciclo de alta nas taxas de juros em janeiro de 2022, ao passar de quase zero para mais de 5% ao ano desde então. Na última reunião, em julho, eles elevaram a taxa básica para o mais alto nível desde 1994. “Condições de crédito mais restritivas para famílias e empresas poderão pesar sobre a atividade econômica, as contratações e a inflação. A extensão desses efeitos permanece incerta. O comitê permanece muito atento aos riscos de inflação”, diz o Fed no comunicado que acompanha a decisão. “O comitê está preparado para ajustar a orientação da política monetária conforme apropriado, caso surjam riscos que possam impedir o cumprimento dos objetivos”, prossegue. O objetivo, segundo o colegiado, é atingir o patamar de 2% de inflação ao ano.

A decisão ficou em linha com a expectativa do mercado, mas o comitê deixou as portas abertas para nova alta, em novembro. “Mesmo com o nível de atividade desacelerando gradualmente, alguns preços de comodities vêm apresentando tendência de alta, como é o caso do petróleo, que contamina a precificação de toda a cadeia economia e cria choques nas projeções para inflação”, diz Ariane Benedito, economista e RI da gestora Esh Capital. “Esse movimento gera uma dúvida do comportamento dos indicadores de preço para frente”, completa. Nos comunicados anteriores, a instituição já havia anunciado que havia espaço para mais duas altas até o final do ano para garantir que a inflação permaneça em patamares baixos. “No comunicado em si as alterações foram mínimas, com o reconhecimento de que houve um desaquecimento do mercado de trabalho, ainda que permaneça forte. No mais, a autoridade deixou a porta aberta para novas elevações caso sejam necessárias, sendo de fato bem menos taxativo do que o BCB para interrupção do ciclo”, diz Étore Sanchez, economista-chefe da corretora Ativa Investimentos.

 

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