WASHINGTON, 19 Abr (Reuters) – Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram menos que o esperado na semana passada, de acordo com o relatório do Departamento do Trabalho divulgado nesta quinta-feira, que poderá diminuir as esperanças de uma recuperação na criação de postos de trabalho em abril após a desaceleração de março.
Os pedidos iniciais para auxílio-desemprego caíram em 2 mil, para 386 mil, de acordo com dados ajustados sazonalmente. O número da semana anterior foi revisado para 388 mil, ante os 380 mil previamente reportados.
Economistas consultados pela Reuters previam uma queda para 370 mil na semana passada.
A média móvel de quatro semanas para novos pedidos, considerada uma medida melhor sobre as tendências do mercado de trabalho, subiu em 5.500, para 374.750.
Os dados sobre os pedidos abrangem a semana da pesquisa de folhas de pagamento com exceção do setor agrícola de abril. A média de quatro semanas subiu marginalmente entre os períodos das pesquisas de março e abril, sugerindo poucas mudanças nas condições do mercado de trabalho.
Os empregadores criaram 120 mil novos postos de trabalho em março, o menor valor desde outubro, após a média de 246 mil empregos criados mensalmente durante os três meses anteriores. Muitos economistas viram o recuo na criação de vagas como uma compensação dos ganhos induzidos pelas condições climáticas nos meses anteriores.
O número de pessoas que ainda está recebendo benefícios sob programas regulares do Estado após a primeira semana de ajuda subiu em 26 mil, para 3,30 milhões na semana encerrada em 7 de abril.
O número de norte-americanos recebendo auxílio-desemprego emergencial recuou em 19.419, para 2,78 milhões na semana encerrada em 31 de março, último dado disponível.
Um total de 6,77 milhões de pessoas estavam solicitando auxílio-desemprego durante o período sob todos os programas, queda de 187.807 em relação a semana anterior.
(Reportagem de Lucia Mutikani)