Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Após recorde histórico, dólar fecha semana abaixo dos R$ 4,20

Avanços nas negociações entre EUA e China fizeram a moeda operar estável; Bolsa subiu 1,1%

Por Reuters 22 nov 2019, 18h43

Na semana que bateu o recorde histórico, o dólar comercial operou estável e fechou esse sexta-feira, 22, em alta de 4,1929 reais na venda, ante taxa de 4,1927 reais da quinta-feira. No acumulado da semana, a moeda teve variação negativa de 0,01%. Na segunda-feira, a moeda americana bateu a marca dos 4,2061 reais na venda, maior valor já registrado.

Já o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou em alta de 1,1%, aos 108.672 e alta de 2% no acumulado de segunda a sexta-feira, após duas semanas consecutivas de queda. Expectativa de acordo comercial entre China e Estados Unidos e o bom desempenho da Vale puxaram os ganhos.

A estabilidade no fim da semana foi motivada por tom positivo nos mercados globais, após dados melhores nos Estados Unidos e notícias sobre maior disposição dos governos de China e EUA de chegarem a um acordo comercial. O presidente norte-americano, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que um acordo comercial com a China está “potencialmente muito próximo”, e que ele está do lado tanto do povo de Hong Kong quanto do presidente Xi Jinping. Antes, em Pequim, Xi também disse que a China quer desenvolver um pacto comercial inicial com os EUA e vem tentando evitar uma guerra comercial, embora não tenha medo de retaliar quando necessário.

“Os comentários do presidente americano ajudam a manter a esperança de que um acordo preliminar entre EUA e China ainda possa ser feito neste ano”, observou o gestor Igor Lima, sócio na Galt Capital. Ele ressaltou que o presidente tem travado outras batalhas políticas, como o processo de impeachment, e muitas vezes a volta do foco para a questão da guerra comercial, de forma positiva, ajuda a aliviar a pressão sob ele.

Continua após a publicidade

O dólar subia frente a uma cesta de divisas no exterior, mas aqui a cotação teve menos fôlego. Para agentes financeiros, aumentam as chances de uma correção e queda do valor do dólar por aqui após a máxima.

Analistas do Canadian Imperial Bank of Commerce veem o dólar a 3,90 reais no curto prazo, em parte por fluxos esperados com a privatização da Eletrobras. “Além disso, o Banco Central já sinalizou uma pausa no corte de juros depois de dezembro… o que deve fornecer outro vento de cauda para o real em 2020”, disse o banco em nota.

Já Igor Lima, da Galt Capital, destacou que o mercado interno dá sinais de crescimento da economia. Na visão do gestor, o Brasil pode estar se consolidando como “uma das poucas (e boas) histórias de aceleração de crescimento em termos globais para 2020 e a bolsa deve ser o ativo que mais vai se beneficiar neste cenário”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.