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Ameaça da SP’s acentua pressão a dois dias da reunião em Bruxelas

Por Por François Becker
6 dez 2011, 14h35

A ameaça da Standard and Poor’s de reduzir a nota da Eurozona, inclusive dos seis países com a nota máxima, e a do fundo de resgate europeu (FEEF), acentuou nesta terça-feira a pressão sobre o bloco, a dois dias de uma reunião decisiva para por fim à crise da dívida.

Os avisos da SP’s, que provocaram quedas nas bolsas, semearam dúvidas sobre as propostas feitas na segunda-feira pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chefe de governo da Alemanha, Angela Merkel, para reconquistar a confiança dos mercados mediante um novo Tratado europeu que reforce a disciplina orçamentária.

O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, disse em visita à Alemanha que “a evolução dos últimos dias traz sinais alentadores” para a redução da crise, após as medidas de ajuste decididas na Itália, Espanha e Grécia.

Geithner se reuniu nesta terça-feira em Frankfurt com o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e o presidente do Bundesbank (banco central alemão), Jens Weidmann, em Berlim, antes de fazê-lo com o titular das Finanças, Wolgang Schäuble, e dirigir-se a Paris à noite.

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A proposta, que pode incluir tanto os 17 membros da Eurozona quanto os 27 da União Europeia (UE), será posta sobre a mesa de quinta e sexta-feira em Bruxelas, mas o tempo está cada vez mais apertado para dar uma resposta convincente à crise que há dois anos atinge o euro.

O líder dos ministros das Finanças da Eurozona, Jean-Claude Juncker, classificou de “exagerada e injusta” a ameaça da Standard and Poor’s.

O governador do banco central austríaco e membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE), Ewald Nowotny, considerou por sua vez que o momento eleito pela SP’s para dar a conhecer sua decisão possui um fim “claramente político”.

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Merkel, no entanto, classificou de importantes as ameaças da SP’s, ao declarar nesta terça-feira em Berlim, que quer “continuar no caminho” das reformas.

Já o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, disse que a ameaça da SP’s “é a melhor motivação possível para a reunião desta semana”. “Não consigo pensar em nada mais eficaz”, disse.

O primeiro-ministro francês, François Fillon, por sua vez, disse em Assembleia Nacional que o anúncio da agência de classificação é uma “advertência coletiva” que torna inevitável a redução da dívida.

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“O que nos diz a agência está claro: para os investidores, a Eurozona e a Europa precisam de mudanças políticas rigorosas, estruturadas, eficazes e capazes no médio e longo prazo de cumprir seus compromissos”, disse.

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