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AGU pede que multa por greve de petroleiros passe para R$ 5 mi por dia

A paralisação, que foi considerada ilegal pelo Tribunal Superior do Trabalho, já estava sob ameaça de multa de 500.000 reais por dia sem trabalho

Por Da redação
30 Maio 2018, 14h54

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu nesta quarta-feira (30) que a multa imposta aos petroleiros por conta de uma greve considerada ilegal pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) passe de 500.000 reais por dia, para 5 milhões de reais diários, disse a ministra-chefe do órgão, Grace Mendonça.

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Grace disse ainda que a União não participa da negociação com os petroleiros, papel que cabe à Petrobras.

Os petroleiros ignoraram a ordem do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e mantêm a greve iniciada a partir de zero hora desta quarta-feira, 30. A paralisação pede que as refinarias da Petrobras operem em sua carga máxima para evitar o aumento das importações de derivados e o fim da política de ajuste diários de preços, que vem facilitando a importação de combustíveis.

“Não haverá desabastecimento no país por conta da greve dos petroleiros. Os estoques estão cheios e não vamos parar a produção. Porém se nada for feito até o dia 12 de junho a FUP e seus sindicatos filiados vão declarar parada por tempo indeterminado”, informou o diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e presidente do Sindicato dos Petroleiros e Duque de Caxias, Simão Zanardi. “Pedimos à população nesse momento que se una à greve dos petroleiros, porque é possível sim baixar o preço do diesel, da gasolina e do gás de cozinha”, afirmou em entrevista na porta da Refinaria Duque de Caxias (Reduc).

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Segundo a Petrobras, nesta quarta, foram registradas paralisações pontuais em algumas unidades operacionais. “Equipes de contingência estão atuando onde necessário e não há impacto na produção”, informou a empresa.

Na terça, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou em teleconferência que a greve dos petroleiros é política. Ele lembrou que o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) foi assinado no ano passado com validade de dois anos, e, portanto, a paralisação não tem questões salariais.

(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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