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Aeroportos operam com pouco estoque e podem ficar sem combustíveis

Caso cenário atual se mantenha, setor poderá sofrer com desabastecimento de combustível alerta a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear)

Por Luana Zanobia Atualizado em 2 nov 2022, 14h49 - Publicado em 2 nov 2022, 14h44

A paralisação e manifestação dos caminhoneiros e apoiadores de Jair Bolsonaro em protesto ao resultado das eleições, vem trazendo diversas consequências para a economia do país. Os atos antidemocráticos bloqueiam vias importantes e dificultam a chegada de produtos. Os aeroportos já operam com pouco estoque e previam um possível desabastecimento para a operação neste feriado.

Em nota, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) diz que “caso o cenário atual se mantenha, ao longo do feriado o setor poderá sofrer com desabastecimento de combustível”. De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, os aeroportos de Viracopos, em Campinas (SP), e de Congonhas, em São Paulo, tinham estoque para operar até o final do dia de ontem, 01, e a chegada de combustível nesta quarta-feira de feriado era fundamental para a operação normal dos aeroportos. Esses aeroportos recebem o combustível da refinaria de Paulínia, que enfrenta dificuldades de locomoção devido aos bloqueios.

Postos de combustíveis de diversos estados também relatam desabastecimento. Os sindicatos que representam os postos do Distrito Federal, Minas Gerais, Pará e região Sul confirmaram que já há postos sem combustíveis nessas localidades. Em São Paulo, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sincopetro) diz que está acompanhando “com muita preocupação” as reclamações, mas por enquanto não há falta significativa do produto.

A  Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), que reúne os sindicatos de revendedores, pede a liberação da via o mais rápido possível e se manifesta dizendo que “a manifestação não pode estar à frente do bom-senso, podendo causar prejuízos à economia do país e à liberdade de ir e vir”.

A manifestação vem perdendo força, mas ainda há pontos de bloqueio em 14 estados brasileiros. Na madrugada de segunda para terça-feira, haviam atos com caráter antidemocrático em 25 estados, além do Distrito Federal.

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