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Abilio Diniz nega ter cometido irregularidades na BRF

Abilio afirma que 'não existem elementos que demonstrem irregularidades cometidas por ele' no relatório da PF

Por Redação
Atualizado em 15 out 2018, 21h28 - Publicado em 15 out 2018, 20h01

Indiciado pela Polícia Federal por estelionato, organização criminosa e falsidade ideológica nos autos da Operação Trapaça, o empresário Abilio Diniz nega ter cometido irregularidades na BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão. Outros 42 investigados, incluindo o ex-diretor-presidente global da companhia Pedro de Faria, também foram indiciados.

“No relatório apresentado pela Polícia Federal, não existem elementos que demonstrem irregularidades cometidas por Abilio Diniz. É importante ressaltar que o indiciamento não indica culpa, mas apenas que a autoridade policial considera haver indícios de atos ilícitos, o que será apreciado ainda pelo Ministério Público”, informa a Península Participações, empresa criada por Abilio.

Para a PF, Abilio, Faria e outros executivos da BRF sabiam de fraudes nos exames para detecção da bactéria salmonella. “Há, de fato, a participação do corpo diretivo da empresa na trama investigada, o qual tinha ciência de seu modus operandi, e que, não somente se omitiu em relação a fazer cessá-lo, mas, também, participou comissivamente dos atos de ocultação das fraudes, norteando sua execução”, aponta o delegado Mauricio Moscardi.

O delegado cita, no relatório, uma conversa ocorrida em um grupo do WhatsApp, do qual faziam parte Pedro Faria, Abilio Diniz e José Carlos Reis de Magalhães Neto. O grupo, segundo a PF, foi criado em 12 de dezembro de 2014.

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“O contexto das conversas indica o conhecimento do corpo executivo do Grupo BRF sobre a ocorrência de detecção de substâncias nocivas à saúde humana em produtos oriundos das plantas industriais da empresa. Abilio Diniz e Pedro Faria, pela posição hierárquica que ostentavam no quadro corporativo do grupo, possuíam plena capacidade de orientar os círculos sob sua subordinação a tomar as medidas técnicas e eficazes, em âmbito sanitário, para que se determinasse a causa-raiz da contaminação química dos produtos destinados ao consumo e a regularização do processo industrial”, indica o delegado.

Abilio Diniz foi presidente do conselho de administração da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, e desde 2016 é membro do conselho de administração do grupo Carrefour.

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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