Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

A nova escalada da inflação, de acordo com o mercado

Analistas consultados para o Boletim Focus preveem IPCA em 5,15%, acima do teto da meta, de 5%; em 2021, inflação ficou em dois dígitos

Por Larissa Quintino
Atualizado em 24 jan 2022, 11h45 - Publicado em 24 jan 2022, 09h09

Em 2021 o mercado elevou, por 35 semanas consecutivas a previsão para a alta da inflação em 2021. Ao todo, foram oito meses de revisão para cima da inflação, que encerrou o ano em 10,06%. Apesar de em grau menor que no ano passado, o mercado financeiro iniciou 2022 fazendo revisões seguidas da alta dos preços neste ano. Segundo o Boletim Focus desta segunda-feira, 24,  o IPCA — índice oficial de inflação no país — deve encerrar o ano em 5,15%. Esta é a segunda alta consecutiva na estimativa dos economistas consultados pelo Banco Central.

Na semana anterior, os economistas projetavam 5,09% e nas duas primeiras do ano, 5,03%. Todas as estimativas estão acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CNM) que fixou em 3,50% o objetivo da meta neste ano. Os números também são superiores aos 5%, teto da meta em 2022.

Para tentar frear um novo estouro de inflação neste ano, o Banco Central vem subindo as taxas de juros. Atualmente em 9,25%, a expectativa é que a autoridade monetária já faça um novo ajuste na primeira reunião do Copom no ano, em fevereiro. O mercado financeiro estima que a Selic encerre 2022 em 11,75%, mesma projeção da semana anterior.

A expectativa de preços altos persistam em 2022 ocorre justamente porque fatores que pesaram muito para a inflação em 2021 se arrastaram para este ano. O principal deles é a alta dos preços dos combustíveis. Além disso, as secas no sul do país devem pressionar o preço dos alimentos, já que a pecuária e as plantações de soja e café têm sofrido bastante com a estiagem.

Para o PIB, o mercado financeiro segue vendo a economia em passo de estagnação em 2022, com crescimento projetado de 0,29%, o mesmo do boletim anterior. Como mostra VEJA desta semana, a atuação dos Bancos Centrais em todo mundo vai definir os rumos da economia global. No caso do Brasil, além do aumento dos juros por aqui, pesa o endurecimento das políticas monetárias em países desenvolvidos, já que os investidores tendem a levar os investimentos para economias consideradas mais estáveis.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

O Brasil está mudando. O tempo todo.

Acompanhe por VEJA.

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.