Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

A irritação de Marinho ao ímpeto petista de mexer em reformas aprovadas

Candidato à presidência do Senado critica a aproximação do Executivo com sindicatos e reprova planos de alterar a reforma trabalhista e previdenciária

Por Felipe Mendes Atualizado em 31 jan 2023, 23h31 - Publicado em 31 jan 2023, 18h12

Com bom trânsito entre os parlamentares, o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) ficou marcado para muitos como o responsável pela concretização de duas das principais reformas estruturantes do país: a da Previdência, da qual foi secretário especial durante o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, e a Trabalhista, aprovada no governo Temer, da qual foi relator na Câmara dos Deputados. Marinho ficou conhecido por centrais sindicais como um grande “carrasco” dos direitos trabalhistas, chegando até a ser perseguido por críticos mais efusivos. Hoje, candidato à presidência do Senado, ele não gosta nem de ouvir falar nas tentativas de ministros do atual governo sobre a revisão dos temas.

Marinho classificou, em entrevista a VEJA, como “grave” a fala do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, de que “não há déficit na Previdência” proferida e ratificada pelo novo ministro na primeira semana de janeiro. “Foi uma afirmação absolutamente irracional”, ataca. Também demonstra profunda insatisfação ao citar um encontro promovido pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, com centrais sindicais. “Nós assistimos o presidente Lula recebendo centrais sindicais dentro do Palácio do Planalto e escutando um discurso de revogação da legislação trabalhista, com todos aplaudindo, quando se defendia um ‘revogaço’ da reforma, da Lei de Liberdade Econômica e da terceirização.”

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende uma ‘modernização’ da reforma Trabalhista, reservando direitos para prestadores de serviços de setores que ganharam maior relevância durante a pandemia de Covid-19 (como motoristas por aplicativos e entregadores). Para o ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro, o governo poderia propor melhorias às reformas aprovadas, mas não simplesmente revertê-las. “Essa atitude me lembra muito, por analogia, o Ministério da Verdade no livro 1984, de George Orwell”, afirma. “A respeito de mudanças na legislação trabalhista: qualquer mudança pode ser bem-vinda, mas não no sentido de retrocesso. Esse governo de esquerda está com uma volúpia muito grande, com uma ânsia de destruir o que foi construído nos últimos anos. A minha candidatura à presidência do Senado é para impedir que esse retrocesso aconteça.”

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.