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A injeção de ânimo no Credit Suisse em meio à crise bancária

A empresa fechou o dia com alta de 19,15%, negociando a 2,02 francos suíços, depois de ter atingido uma mínima histórica de 1,55 franco na quarta-feira

Por Luana Zanobia Atualizado em 16 mar 2023, 23h44 - Publicado em 16 mar 2023, 16h17

As ações do Credit Suisse tiveram uma recuperação significativa na sessão de quinta-feira, 16, depois de terem sofrido uma queda histórica no pregão anterior. O Banco Central da Suíça ofereceu suporte à empresa, comprometendo-se a fornecer liquidez “se necessário”. A empresa fechou o dia com alta de 19,15%, negociando a 2,02 francos suíços, depois de ter atingido uma mínima histórica de 1,55 franco suíço na quarta-feira.

A sinalização ajudou o banco a recuperar as perdas, com as ações sendo negociadas com alta de mais de 20% ao longo do dia, e impulsionou as ações de outros bancos como Commerzbank, Banco Santander, UniCredit e Barclays. Essa injeção de ânimo ajudou a estabilizar o setor bancário, que enfrenta uma crise decorrente do aperto monetário.

O Credit Suisse, que vem lutando para se recuperar de uma série de problemas nos últimos anos, viu suas ações despencarem nos últimos 12 meses, tendo fechado a última quarta-feira em 1,70 franco, após terem sido negociadas a cerca de 80 francos suíços em 2008, durante a crise financeira. Os temores de contágio causados pelo colapso do Silicon Valley Bank levaram a uma queda nas ações do Credit Suisse, o segundo maior banco da Suíça, bem como em outras instituições financeiras europeias no início da semana. Na terça-feira, as perdas das ações do banco se aprofundaram após a divulgação de seu relatório financeiro anual, que indicou a existência de uma “fraqueza material” nos relatórios de 2021 e 2022.

As ações do banco despencaram para uma nova baixa histórica pelo segundo dia consecutivo na quarta-feira, depois que o Saudi National Bank, um dos principais investidores, informou que não poderia fornecer mais ajuda financeira ao banco, aumentando a turbulência que já havia sido iniciada pela quebra do Silicon Valley Bank (SVB), dos EUA, no fim da última semana. O Saudi National Bank adquiriu uma participação de 9,9% no Credit Suisse como parte do aumento de capital de 4,2 bilhões de dólares do banco, buscado para melhorar o desempenho do banco de investimento e enfrentar uma série de riscos financeiros e falhas de conformidade a regras.

 

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