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A forte resposta do Ministério da Economia à equipe de transição de Lula

Pasta comandada por Paulo Guedes alega que declarações de que o país está quebrado não são compatíveis com a realidade

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 dez 2022, 17h40

O Ministério da Economia publicou uma nota neste domingo, 11, em que afirma que “as declarações de que o estado brasileiro está quebrado não são compatíveis com a realidade”. Na semana passada, o grupo de economia da transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deu um diagnóstico preocupante sobre a situação do país. O ex-ministro Aloizio Mercadante alegou que alguns serviços essenciais podem deixar de ser prestados e que o atual governo quebrou o país. “O diagnóstico que vai ficando claro para o governo de transição é que o governo Bolsonaro quebrou o estado brasileiro. Serviços essenciais ou já estão paralisados ou correm grande risco de serem totalmente comprometidos”, disse o coordenador dos grupos técnicos na última terça-feira, 6.

Em resposta às declarações, a pasta comandada pelo ministro Paulo Guedes se defende ao citar que a dívida pública caiu em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do país e que o Brasil deve encerrar o ano de 2022 em superávit primário, algo que não acontece desde 2013. “A dívida bruta do governo deverá terminar o ano representando 74% do PIB, com um superávit primário de 23,4 bilhões de reais, o primeiro desde 2013″, inicia a nota. “Será o primeiro governo que encerra o mandato com endividamento em queda: em 2018, a relação dívida/PIB chegou a 75,3%. Demais países emergentes e desenvolvidos têm projeções de crescimento de dívida em comparação com as taxas observadas antes da pandemia”, conclui.

Na última terça, o petista afirmou ainda que os salários dos servidores públicos estão há sete anos sem reajuste e que o Brasil se transformou numa “pária internacional que deve 5 bilhões de reais para organismos multilaterais”. Ambos os pontos também foram abordados pela nota do ministério de Guedes. Sobre os salários, a pasta alega que o último reajuste foi aprovado em 2016, entrou em vigor em 2019 e que, diante da pandemia, o governo federal e o Congresso “entenderam que a prioridade seria alocar recursos para o combate à doença, a manutenção de empregos e concessão de auxílios”. A respeito da dívida internacional, a pasta reconhece que os compromissos totais devidos pelo Brasil a instituições financeiras internacionais deverão somar 1,23 bilhão de dólares (6,4 bilhões de reais) em 2023, mas afirma que o montante é quase 20% menor que o total devido em 2016.

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