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A visão confiante do governo Bolsonaro sobre o avanço da economia

Estimativa de 2,7% para o PIB deste ano foi atribuída a empregos, serviços e investimento aquecidos; inflação foi revista para baixo

Por Luisa Purchio Atualizado em 15 set 2022, 12h41 - Publicado em 15 set 2022, 11h00

Divulgado nesta quinta-feira, 15, o boletim Macrofiscal da Superintendência de Política Econômica do Ministério da Economia, de setembro de 2022, apontou uma elevação da projeção do PIB de 2022 em 0,7 ponto porcentual em relação à estimativa anterior. A SPE estima que o PIB crescerá este ano 2,7%, enquanto a projeção para 2023 se manteve a mesma, de 2,5%. A projeção é superior à feita pelo mercado no Boletim Focus, segundo o qual o PIB crescerá 2,1% em 2022 e 0,37% em 2023.

A pasta atribui o otimismo a melhores resultados observados na economia nos últimos meses, como a queda do índice de desemprego para 9,1% no trimestre encerrado em julho, o aumento da taxa de investimento para 18,7% do PIB no segundo trimestre e a alta de 1,3% no setor de serviços, no segundo trimestre, na variação trimestral, e de 1,8% no terceiro trimestre, com dados coletados até julho. Já a indústria variou positivamente 1% no segundo trimestre e na prévia do terceiro trimestre cresceu 0,5%.

“Vemos uma resiliência da economia brasileira que não era esperada nem pelos consensos de mercado, e isso tem causado essas surpresas benéficas no PIB”, disse Rogério Boueri, chefe da assessoria especial de estudos econômicos do Ministério da Economia, em coletiva de imprensa. “Os modelos ainda não conseguiram incorporar toda a nova dinâmica da economia brasileira e isso tem se revertido nessas surpresas positivas.”

A projeção positiva ocorreu mesmo com as quedas nos dados trimestrais de 1,3% no comércio, no segundo trimestre de 2022, e de 2,3%, no terceiro trimestre, em dados até julho. Já em relação ao impacto máximo da política contracionista de juros do Banco Central no PIB, a SPE acredita que ele ocorrerá principalmente no segundo semestre deste ano e que ele deve se reduzir ao longo de 2023.

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Os dados positivos vão ao encontro do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB, divulgado nesta quinta-feira. O IBC-br de julho apontou um crescimento de 1,17% em comparação dessazonalizada com junho. No mês anterior, a alta havia sido de 0,93%, em dado revisado de 0,69%. Já no acumulado do ano, a alta foi de 2,52% e, nos últimos 12 meses, de 2,09%.

Inflação

O boletim Macrofiscal também reviu negativamente a inflação oficial de 2022, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A projeção é de 6,3%, ante a estimativa anterior realizada em julho, de 7,2%. Já para 2023 a expectativa se manteve inalterada, em 4,5%.

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