Trump tem viés inflacionário que pesa em dólar e juros, diz André Nunes
VEJA Mercado: economista-chefe do Sicredi diz que mês de outubro foi indigesto para o mercado e que a próxima semana será decisiva para os investidores
VEJA Mercado | 1° de novembro.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta sexta-feira, 1°. O mês de outubro se encerrou e o saldo para o real foi bem negativo. O dólar comercial disparou 6% em apenas um mês e ultrapassou a marca dos 5,78 reais — o maior valor desde 2021. A máxima histórica da moeda americana é de 5,90 reais, registrada em maio de 2020. Já o Ibovespa teve uma queda de 1,6% em outubro, ainda na casa dos 130 mil pontos.
Nesta sexta-feira, novos dados de emprego nos Estados Unidos prometem afetar o humor dos investidores. O payroll de outubro é um importante termômetro da economia americana e pode ter o poder de nortear as próximas decisões do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, sobre os juros. O Fed se reúne na próxima semana, assim como o Copom.
No Brasil, a expectativa é de uma elevação de 0,5 ponto percentual na taxa Selic. As projeções futuras de inflação indicam um estouro da meta este ano e estão em viés de alta para 2025. A instabilidade e a volatilidade devem reinar no mercado enquanto o pacote de cortes de gastos do governo não for apresentado e os resultados das eleições americanas não forem oficializados. Diego Gimenes entrevista André Nunes, economista-chefe do Sicredi. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h.
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