Troca de Prates por Mercadante seria negativa à Petrobras, diz Lucas Serra
VEJA Mercado: analista da Toro Investimentos diz que mercado enxerga possível movimento de Lula com maus olhos e que mudança elevaria risco de interferência
VEJA Mercado | 5 de abril de 2024.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta sexta-feira, 5. Os holofotes estão voltados para a Petrobras. Jean Paul Prates, atual presidente da estatal, pode deixar o cargo a qualquer momento. Os impasses entre o executivo e membros dos ministérios de Minas e Energia e Casa Civil chegaram ao ponto em que o presidente Lula terá de definir o futuro da companhia de capital misto. O nome de Aloizio Mercadante, atual presidente do BNDES, é especulado para o cargo. Nem a Petrobras e tampouco o governo se manifestaram oficialmente. O que está em jogo são os dividendos extraordinários trimestrais de quase 50 bilhões — que ficaram em uma reserva de capital. A incerteza sobre a manutenção de Prates, o destino dos dividendos extraordinários e a alta defasagem dos preços dos combustíveis colocam a Petrobras no olho do furacão. Para completar, os preços do petróleo voltaram a bater a marca dos 90 dólares por barril pela primeira vez desde outubro do ano passado. A escalada nas tensões entre Israel e Irã fez os preços dispararem nas últimas horas. O payroll de março vem bem acima do que o mercado esperava. Diego Gimenes entrevista Lucas Serra, analista de ações da Toro Investimentos.
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