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‘Presidente do BC quer governar o Brasil’, diz José Dirceu

Em entrevista ao Radar Econômico, ex-ministro afirma que Campos Neto “quer fazer política fiscal”

Por Felipe Erlich Atualizado em 27 mar 2023, 15h39 - Publicado em 27 mar 2023, 15h38

Em meio ao embate entre o governo e o Banco Central (BC), em que o primeiro pressiona o segundo por uma redução da taxa Selic, diferentes atores do círculo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se portam de maneiras distintas — jogando em favor da harmonia ou do combate. O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, é um protagonista natural do processo, uma vez que conduz a economia do país. Representante máximo da ala moderada do Partido dos Trabalhadores na discussão sobre os juros, Haddad reitera que quer cooperar com o BC mesmo após sua última deliberação, quando uma nota dura foi emitida em defesa dos juros elevados.

Do outro lado do partido, Gleisi Hoffmann, presidente da sigla, aposta numa linguagem combativa contra o banco e seu comandante, Roberto Campos Neto. Após a Selic ter sido mantida em 13,75%, Gleisi utilizou uma rede social para questionar o comprometimento de Campos Neto com o país. Nesse contexto, o ex-dirigente do PT José Dirceu não condena nenhuma das posições e destaca a legitimidade das críticas ao Banco Central.

“Cada um tem o seu papel. Gleisi inclusive tem razão na sua crítica. Já Haddad é ministro da Fazenda enquanto Campos Neto tem mandato. Portanto, é preciso cumprir seu papel institucional”, diz o ex-ministro chefe da Casa Civil em entrevista ao Radar Econômico. Apesar de estar totalmente de acordo com o trabalho conduzido por Haddad, Dirceu vê o atual patamar da taxa de juros e sua meta como injustificáveis. Indo além, o petista faz duras críticas a Campos Neto, quem considera ter aspirações que ultrapassam suas competências. “O presidente do Banco Central quer fazer política fiscal, obrigar o governo a manter uma política fiscal sendo que o governo está dando sinais claros de que pretende reduzir o déficit. Ele quer governar o Brasil, mas não tem mandato para isso, tem para fazer política monetária”, diz.

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