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Pouso suave promete mais juros altos nos EUA, diz ex-vice do Banco Mundial

Otaviano Canuto vê cenário promissor para a economia americana em 2023, com melhora gradual dos indicadores

Por Felipe Erlich Atualizado em 4 jun 2024, 10h56 - Publicado em 27 jan 2023, 13h34

A sinalização de que a economia americana está esfriando aos poucos em meio à necessidade de redução da inflação, o que tem sido chamado de um “pouso suave”, pode ser motivo de otimismo para os agentes econômicos, mas não indica que o aperto monetário americano será superado logo, ao contrário, como explica Otaviano Canuto, ex-vice-presidente do Banco Mundial e membro do Policy Center for the New South. Em entrevista ao Radar Econômico, o economista afirmou que o dado de que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos avançou menos no quarto trimestre de 2022 do que nos três meses anteriores, divulgado nesta quinta-feira, 26, mostra que uma recessão profunda pode ser evitada apesar dos juros elevados promovidos pelo Federal Reserve (Fed). Em entrevista anterior em julho de 2022, Canuto já afirmava que uma recessão nos EUA, se ocorresse, não seria das maiores. Com isso, o cenário de pouso suave é reforçado. Por outro lado, sem que haja um freio acentuado na atividade econômica, os juros não devem recuar tão cedo, explica: “Tudo depende da evolução da inflação. Não acredito que a inflação irá se aproximar de 2% em 2023, que é a meta estabelecida. Logo, o FED deve manter a taxa básica de juros bastante elevada, na faixa entre 5% e 5,25%, ao longo de todo o ano. Em alguma medida, isso contraria a expectativa do mercado, que por vezes têm esperado uma desaceleração mais acentuada seguida de uma queda dos juros”.

Dentre as circunstâncias, o cenário é encarado pelo especialista como muito favorável, pois a inflação deve cair gradualmente, terminando o ano entre 3% e 4%, sem que a desaceleração da economia eleve o desemprego a mais de 4%. “O mercado de trabalho está apertado. O presidente do Fed reconheceu a importância disso em um discurso recente. Como ele bem explicou, o componente de serviços do núcleo de inflação tem se mostrado uma peça chave e é algo fortemente dependente da evolução dos salários, ou seja, do aquecimento do mercado de trabalho. Apesar disso, a inflação deve persistir recuando gradualmente, dadas as políticas do Fed, de modo a arrefecer a crise sem que o desemprego dispare”, diz.

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